Eremita Mota diz que afastamento do prefeito Colbert Martins é justificável
De acordo com a vereadora, a falta de diálogo, ausência de resposta em tempo hábil, e suspensão de emendas são algumas das justificativas.
A vereadora Eremita Mota, primeira mulher eleita para presidência da Câmara de Feira, afirmou que “vive desacreditada na relação entre os poderes Executivo e Legislativo”. Durante entrevista para o programa Jornal do Meio Dia, apresentado por Jorge Biancchi, na rádio Princesa Fm (96.9), a parlamentar apontou questões sobre o afastamento do prefeito Colbert Martins.
Segundo ela, a falta de diálogo, ausência de resposta em tempo hábil, e suspensão de emendas são algumas das justificativas para o pedido de impeachment. “Esse prefeito deixou claro desde o início que o presidente ia cuidar da câmara, o vice-prefeito agiria como vice, e ele (o prefeito) tomaria conta da prefeitura. Então, na cabeça dele, são poderes independentes e funcionam assim sem diálogo”, afirma.
A vereadora também relata que o prefeito tem executado algumas ações e decretos, sem passar pela Câmara. “Ele não avança nas ações, porque o centro da cidade está inacabado, o shopping popular está inacabado, a saúde e a educação sofrendo juntas”.
Ainda de acordo Eremita, a Câmara tem sido cobrada para fazer algo a respeito do prefeito. Fernando Torres, que havia se declarado contra a saída, reavaliou seu posicionamento devido à demanda da população.
“Quando a população clama, tem que se fazer alguma coisa. Eu não duvido da veracidade dele (o prefeito) quanto pessoa, mas quanto político ele deixa a desejar”.