Eremita Mota comenta cenário político de 2022; “O certo sempre irá vencer”
Vereadora comenta sobre sua relação com o prefeito Colbert Martins e acontecimentos da Câmara de Vereadores
A vereadora Eremita Mota avaliou o cenário político de 2022 e considerou que a Câmara de Vereadores ganhou outra conotação nos últimos dois anos. Segundo ela, apesar das mudanças, ocorreram bastante divergências.
“Ocorreram muitos conflitos entre o legislativo e o executivo. É preciso ter uma sintonia, pois são dois poderes distintos mas que podem ser harmônicos”, pontuou a vereadora, em entrevista a De Olho na Cidade.
Eremita também comenta sobre a relação com o prefeito Colbert Martins, que não há nenhuma proximidade pois, segundo ela, o gestor não tem uma postura de interação.
“Por causa do próprio comportamento do prefeito eu não tenho nenhum tipo de encontro, por conta desse comportamento que ele tem de não interagir, essa falta de diálogo deixou esse entrave”, diz a vereadora, que destaca que acredita na hieraquica, e hierarquicamente o prefeito deveria ter a iniciativa de marcar um diálogo.
Somando cinco mandatos, a vereadora foi eleita como Presidente da Câmara, sendo a primeira mulher a assumir esse cargo. Entretanto, nos últimas dias, foi feito um pedido para a sua eleição fosse cancelada, o que levou a crer que a relação entre a parlamentar e o atual presidente, Fernado Torres, estaria passando por divergencias.
Segundo a vereadora, da parte dela nunca surgiu nenhum tipo de problema como o atual presidente, ela ainda afirma que deu apoio para que ele fosse eleito. No entanto, nos últimos anos, Torres declarou que não iria mais participar das eleições e a partir disso Eremita se candidatou.
“Nós fizemos uma eleição legítima, com tudo certo, não houve nada errado. Até dois meses atrás eu era a presidente Eremita Mota, primeira mulher eleita, até que de repente houve uma mudança, e essa mudança não partiu de mim”.
A vereadora afirma que acredita que alguns vereadores ficaram insatisfeitos ou arrependidos pela sua eleição e tentaram dar o golpe: “E eu tenho certeza que é por eu ser mulher. Uma figura feminina, primeira mulher eleita, e ainda existe esse preconceito, essa resistência de ver uma mulher ocupando espaços, e no meio político não é diferente”.
O pedido de anulação foi feito pelo vereador Petrônio Lima (Republicanos), e foi negado 2ª Vara da Fazenda Pública do Município.
“O certo sempre irá vencer. Tudo pode acontecer, a gente ás vezes espera uma coisa e pode acontecer outras. Mas eu acredito na justiça, eu acho que nossos conflitos, nossas dúvidas, a justiça existe para isso, para verificar quem está certo e quem está errado. E eu tenho a certeza de que foi tudo feito dentro da legitimidade”.