Entenda o importante papel da vacinação na prevenção de doenças erradicadas no Brasil
No Brasil, doenças como o sarampo, poliomielite e rubéola compõem a lista de doenças eliminadas, mas podem voltar caso diminua a vacinação
A vacinação é um ato muito importante para a nossa saúde. Ela possibilita que o nosso organismo crie anticorpos ou proteção contra doenças imunopreveníveis, ou seja, as chances de adquirirmos essas doenças e transmiti-las para outras pessoas caem bastante. Mas a sua importância vai além da proteção individual, uma vez que ela evita a propagação em massa de enfermidades que podem levar à morte ou causar sequelas graves. Por isso, é essencial manter o calendário de vacina em dia, evitando que doenças erradicadas voltem a aparecer.
Enfermeira e responsável técnica pelo IHEF Vacinas, Fabiana Porto (Coren/BA – 80794) defende que as campanhas de vacinação chamam a atenção da população para a importância da atualização da caderneta de vacina. “A vacinação é necessária para coibir o retorno de doenças erradicadas, principalmente porque elas acometem pessoas em determinadas faixas etárias, que podem levar a óbito ou complicações graves”, afirma a enfermeira.
No Brasil, doenças como o sarampo, poliomielite, rubéola, síndrome da rubéola congênita e o tétano neonatal compõem a lista de doenças eliminadas. No caso do sarampo, por exemplo, o último caso registrado no Brasil foi em 2022. Em 2024, o país registrou 4 novos casos importados da doença, ou seja, que tiveram origem em outros países.
Porém, doenças erradicadas podem voltar caso o índice de vacinação para aquela enfermidade diminua. Um bom exemplo foi o surto de sarampo que tomou conta do Brasil em 2018, após o número de pessoas vacinadas sofrer uma queda. Na época, chegaram ao país casos importados da Venezuela e a baixa cobertura da vacinação possibilitou a transmissão do vírus dentro do território brasileiro.
“Outra doença que corre o risco de retornar se as crianças não forem devidamente vacinadas é a paralisia infantil, pois ainda existem países em que ela acomete uma grande parte da população”, complementa Fabiana Porto.
*Cobertura vacinal*
Referência mundial em vacinação, o Brasil enfrentou anos difíceis em sua cobertura vacinal a partir de 2015. A retomada para números mais positivos começou em 2022. No ano seguinte, quase todas as vacinas tiveram um crescimento de cerca de 10%, mas o país ainda não conseguiu bater a meta dos 95%, que é um número considerado bom para vacinação populacional.
Devido a essa queda na imunização, a coqueluche, por exemplo, voltou a apresentar números preocupantes no Brasil. Em São Paulo, a doença teve um aumento de 650% no número de casos, mesmo com a vacina disponível nos postos de saúde e em clínicas de imunização.
Fabiana Porto lembra que o calendário nacional de vacinação contempla, atualmente, 20 vacinas que protegem o indivíduo em todos os ciclos de vida. “Essas vacinas envolvem a proteção para hepatite, poliomielite, coqueluche, rubéola, influenza, dengue sarampo, febre amarela e muitas outras. Para quem mora em Feira de Santana, o IHEF Vacinas disponibiliza imunizantes para quase todas elas, com exceção da dengue e covid-19″, finaliza.
SOBRE O IHEF
O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear e vacinas, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.
Desde 2014 é prêmio Top of Mind no segmento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificação de qualidade ISO 9001.