Em Paris, 15 das 20 medalhas do Brasil foram conquistadas por atletas de clubes formadores
Dos 61 brasileiros que voltaram para casa com medalhas, 56 atuam em clubes
Os resultados do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024 ilustram a importância do Comitê Brasileiro de Clubes, entidade dedicada à formação de atletas olímpicos, para o país alcançar a segunda melhor campanha de toda história, perdendo apenas para Tóquio 2020. Das 20 medalhas conquistadas (três de ouro, sete de prata e dez de bronze), 15 foram de atletas de clubes formadores.
No Time Brasil em Paris, por exemplo, dos 277 atletas da delegação brasileira, 246 eram de clubes, o que representa 89% do total. O percentual fica ainda maior se considerado apenas os esportes apoiados pela entidade, chegando à marca de 99%.
“A conquista de 15 das 20 medalhas do Brasil por atletas de Clubes ressalta a força de nossa categoria. E quando vamos para o ápice das conquistas, as nossas medalhistas de ouro são 100% de atletas de clubes. Beatriz Souza, do Esporte Clube Pinheiros, no judô; Rebeca Andrade, do Clube de Regatas do Flamengo, na Ginástica Artística; e Duda e Ana Patrícia, do Praia Clube de Uberlândia, no vôlei de praia”, comemora Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes.
Para além dos resultados esportivos, outros fatores refletem a importância do Programa de Formação de Atletas do CBC. O basquete masculino, por exemplo, retornou à delegação brasileira depois de oito anos, fruto do trabalho dos Clubes em conjunto com a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) e a Liga Nacional de Basquete – LNB, apoiados pelo CBC.
O Comitê Brasileiro de Clubes investiu, desde 2014, R$890 milhões de recursos às agremiações filiadas ao Programa de Formação de Atletas. Deste montante, R$237 milhões foram destinados a equipamentos e materiais esportivos. Outros R$351 foram investidos em competições e R$301 milhões em recursos humanos, para viabilizar a contratação de equipes técnicas multidisciplinares.
“São milhares de profissionais que fazem parte desta história, atuando na linha de frente ou nos bastidores, proporcionando as melhores condições possíveis para que o atleta participe de suas provas e jogos com total apoio e segurança. Parabenizamos todos os envolvidos no Ciclo Olímpico, e especialmente aos clubes e seus atletas que compuseram a delegação brasileira em Paris”, completa Paulo Maciel.
O suporte da entidade também refletiu nos resultados do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em 2021, 88% da delegação era de clubes ligados ao Comitê. Das 21 medalhas conquistadas, 15 foram de atletas atuantes em agremiações formadoras.