Em ação, PRF realiza a maior apreensão de drogas nas rodovias federais
Ao De Olho na Cidade, o chefe da PRF, George Paim, explicou que a apreensão ocorreu devido uma inspeção com auxílio de efetivos de outros estados
Thacy Mendes
Popular entre os caminhoneiros que trabalham durante a noite e madrugada, a droga sintética conhecida como “rebite” promove sensações de animação e agitação, reduzindo a sensação de sonolência e fadiga. Contudo os efeitos podem ter consequências prejudiciais, levando ao vício.
Em Feira de Santana, ocorreu a maior apreensão de rebite do Brasil. Ao De Olho na Cidade, o inspetor e chefe da PRF, George Paim, explicou que a apreensão ocorreu através de uma operação com auxílio de efetivos de outros estados para fiscalizar caminhões, ônibus e demais veículos, com objetivo de combater o tráfico de drogas.
Durante essas inspeções, foi detectado na BR 116 sul, um ônibus que transporta 280 mil comprimidos prontos para serem encaminhadas ilegalmente. Três pessoas foram detidas durante a operação, ainda não tendo apuração exata de onde as drogas se originaram.
“O grande problema do rebite no volante é que quando o efeito passa, o indivíduo apaga de vez. Isso quando ele já não passa por alucinações, são muito frequentes surtos de perseguição, e alegação de estarem sendo seguidos por carros imaginários”, explica.
Muitas dessas drogas são comercializadas nas estradas ou postos, onde os traficantes ficam ao aguardo de caminhoneiros, e oferecem o medicamento como uma solução para o cansaço.
Mesmo com a lei do descanso (nº 13.103 15) , é proibido ao profissional dirigir por mais de cinco horas e meia ininterruptas em veículos de transporte rodoviário coletivo, ou transporte de cargas. Contudo, há empresas que oferecem um valor maior de dinheiro para motoristas que aceitam dirigir por mais horas, burlando a lei.
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