Eleições 2024: Carlos Medeiros propõe soluções tecnológicas e gestão eficiente para a saúde em Feira de Santana
A entrevista fez parte de uma série que busca ouvir as propostas dos candidatos a prefeito de Feira de Santana, abordando temas cruciais para o futuro da cidade.
Na segunda entrevista da série realizada pelo programa Jornal do Meio Dia, da rádio Princesa FM, o candidato a prefeito de Feira de Santana, Carlos Medeiros, do Partido Novo, apresentou suas propostas para a área da saúde, destacando a necessidade de uma gestão mais eficiente e o uso de tecnologia para melhorar o atendimento à população.
Medeiros iniciou abordando a importância de entender a real demanda de saúde do município. “Para ter gestão e resolver qualquer problema, você precisa entender o tamanho desse problema. Vamos, assim que assumirmos a prefeitura, identificar qual é realmente a nossa necessidade em cada procedimento que é de competência municipal”, explicou. Segundo o candidato, essa análise permitirá uma melhor organização dos serviços e a implementação de ações que atendam as reais necessidades da população.
Uma das estratégias propostas por Medeiros é a realização de mutirões, inspirados em iniciativas de sucesso como as de São Paulo.
“Nosso planejamento inclui mutirões e o uso da ociosidade do setor privado. Por exemplo, equipamentos de raio-X que são pouco utilizados fora do horário comercial poderão ser contratados pela prefeitura para atender os cidadãos de Feira de Santana a um custo menor”, detalhou. A ideia é negociar com clínicas privadas para que esses equipamentos sejam usados de forma mais intensiva, aproveitando horários em que estariam parados, o que reduziria os custos e aumentaria a capacidade de atendimento.
Outra proposta é a criação integrar a tecnologia para gerir e melhorar o acesso aos serviços de saúde no município.
“Vamos colocar tecnologia na saúde. O cidadão de Feira de Santana terá seu prontuário médico disponível desde a primeira visita a qualquer médico do município até quando vier a óbito. Tudo será automatizado, o que nos permitirá avaliar o tempo de espera, a qualidade do atendimento e identificar onde estão os problemas”, afirmou. Ele enfatizou que essa tecnologia permitirá um controle mais rigoroso do serviço prestado, com os próprios usuários avaliando os profissionais e ajudando a identificar falhas no sistema.
Medeiros criticou a falta de gestão na saúde pública, que, segundo ele, é um problema nacional. “O que muitas vezes falta na saúde pública do país como um todo não é leitos, mas gestão. É difícil conversar com alguém do meio político que traga números reais. Eles não sabem a necessidade real da população e não ofertam os serviços de acordo com isso”, pontuou.
Ao ser questionado sobre o futuro do hospital municipal em construção, Medeiros foi claro: “É claro que vamos continuar a construção do hospital municipal, mas é tão importante quanto ter o hospital, garantir que ele seja bem gerido. Não adianta construir um novo equipamento e deixar outras unidades abandonadas, sem profissionais ou com horários limitados. Precisamos construir conforme a necessidade e garantir que esses equipamentos realmente atendam as comunidades”, concluiu.
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