“É natural a minha candidatura a prefeito de Salvador”, diz Roma
O ex-ministro da Cidadania, entretanto, pontuou que quaisquer entendimentos serão viabilizados diante de princípios claros, como a defesa de pautas sustentadas pelo PL como a desoneração fiscal.
O presidente estadual do PL, João Roma, comentou que uma candidatura dele a prefeito de Salvador seria “natural”.
“Eu desejo, sim, essa candidatura, pois tenho uma relação muito próxima com a cidade de Salvador. Seria natural uma candidatura minha à Prefeitura de Salvador, mas isso não exclui a possibilidade da realização de entendimentos”, disse Roma, ao citar, por exemplo, conversar recentes com o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PTB), e a proximidade de ideias com o atual prefeito Bruno Reis.
Quando foi questionado sobre a relação com o prefeito de Salvador Bruno Reis, Roma respondeu: “Fomos colegas de trabalho. Na eleição do ano passado, ele teve grande protagonismo. Entre nós, há muito mais convergências que divergências”.
O ex-ministro da Cidadania, entretanto, pontuou que quaisquer entendimentos serão viabilizados diante de princípios claros, como a defesa de pautas sustentadas pelo PL como a desoneração fiscal. “É bem possível que tenhamos conversas, mas qualquer possibilidade de entendimento passará por essas premissas”, enfatizou.
O presidente do PL na Bahia disse que as portas só estariam fechadas para um diálogo com Bruno Reis se o prefeito da capital fizesse movimentos que indicassem aliança com o petismo. Roma destacou que são normais as relações institucionais como as que ele mesmo desempenhou enquanto ministro da Cidadania. “Aliança político-eleitoral já é outra coisa”, comentou.
Roma disse que o governo Lula vem demonstrando um grande retrocesso em relação ao que se realizava no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Diferente do primeiro governo do Lula ‘paz e amor’, há um Lula rancoroso, que estimula a divisão, tem uma política econômica titubeante e que gera insegurança jurídica”, observou.
Na Bahia, o dirigente do PL comentou que a gestão de Jerônimo Rodrigues segue a mesma toada. “O que vemos é o aumento de impostos e da violência. Não se consegue enxergar um protagonismo do governador, qual a característica do governo Jerônimo”.
O ex-ministro da Cidadania também foi perguntado sobre a tragédia ocorrida após o atentado contra crianças que estavam em uma creche em Blumenau-SC. “É um episódio lamentável. Enquanto sociedade, precisamos defender um policiamento mais eficaz que possa dar o mínimo de proteção para as pessoas”, disse Roma.