Doença do Beijo: saiba como se proteger durante o Carnaval
Para reduzir o risco de contágio, algumas medidas são fundamentais
Com a chegada do Carnaval, a animação toma conta das ruas, mas também cresce a necessidade de atenção com a saúde. Entre as preocupações desse período está a mononucleose infecciosa, conhecida como “doença do beijo”. Altamente transmissível, ela pode ser propagada pelo contato direto com a saliva ou por objetos compartilhados. A Dra. Janaína Souza alertou sobre os cuidados essenciais para curtir a folia sem riscos.
A mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr e se espalha facilmente em ambientes de grande aglomeração, como os blocos carnavalescos. “O Carnaval é um período de muitos beijos e compartilhamento de copos e utensílios, o que favorece a transmissão do vírus”, explica a doutora Janaína Souza.
Os sintomas mais comuns incluem febre, cansaço excessivo, dor de garganta intensa e aumento dos linfonodos (os “carocinhos” no pescoço). Em casos mais graves, o vírus pode provocar aumento do fígado e do baço. “O período de incubação da doença varia entre quatro e seis semanas. Ou seja, quem se infectar durante o Carnaval pode só apresentar sintomas depois”, alerta a especialista.
Prevenção e cuidados
Até o momento, não há tratamento específico para a mononucleose. “Por se tratar de uma infecção viral, o foco é aliviar os sintomas com repouso, hidratação e medicamentos para febre e dor”, orienta a médica.
Para reduzir o risco de contágio, algumas medidas são fundamentais:
- Evitar compartilhar copos, garrafas e talheres;
- Lavar as mãos com frequência;
- Manter uma boa hidratação e alimentação equilibrada;
- Evitar beijos e contatos próximos caso apresente sintomas.
“Se os sintomas persistirem ou piorarem, a orientação é procurar um médico para avaliação e acompanhamento”, reforça Janaína Souza.
A recuperação da mononucleose pode levar semanas, por isso é essencial respeitar o tempo do corpo. “Evitar atividades físicas intensas também é importante até que a pessoa esteja completamente recuperada”, conclui a especialista.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel