Dispensário Santana comemora 40 anos de existência e 120 anos da chegada das Irmãs Sacramentinas no Brasil
A solenidade aconteceu nesta segunda-feira (29)
A Congregação do Santíssimo Sacramento e o Dispensário Santana comemoraram na noite de segunda-feira (29) um marco histórico. A instituição celebrou seus 40 anos de existência em Feira de Santana, além dos 120 anos da chegada das Irmãs Sacramentinas no Brasil. A solenidade aconteceu na quadra de esportes do Dispensário Santana, localizado no bairro Jardim Acácia.
Durante o evento, a irmã Rosa, líder do Dispensário Santana, destacou que a celebração é uma manifestação divina e que a presença amorosa e misericordiosa de Deus é constante na instituição. Ela ainda acrescentou que o amor de Deus é a benção que garante a continuidade e sustentabilidade de tudo que é realizado no local.
A irmã Rosa também enfatizou a importância da data comemorativa para a congregação, que se expandiu no Brasil graças à marca originária que foi criada em Feira de Santana. Ela destacou a coragem das primeiras irmãs que chegaram ao país há 120 anos, sem conhecer a língua, os costumes e sem conhecer ninguém, mas que se atiraram no escuro por amor a Deus.
Para a religiosa, a celebração é um momento de agradecimento a todos que colaboram com a instituição e um momento de reflexão sobre a vocação sacramenta e a espiritualidade eucarística missionária. Ela finalizou dizendo que se sente realizada e feliz por seguir os caminhos deixados pelas irmãs pioneiras, que legaram um patrimônio de amor e devoção a Deus.
Há 25 anos, dona Ajuizaria Farias é voluntária no Dispensário Santana. Aos 63 anos, ela conta que começou a frequentar o local por indicação de uma amiga, após perder o marido. “Eu ia lá longe para seguir os passos da minha amiga. Ela me perguntou por que eu não ia no Dispensário, já que era mais perto de casa. Fui e acabei gostando”, relembra.
No início, Ajuizaria se limitava a ajudar nas atividades da igreja, mas, com o tempo, foi se envolvendo cada vez mais com a instituição. “Fui trabalhando com as irmãs e elas também foram aceitando. Hoje, sou voluntária e todo mundo aqui é voluntário”, afirma.
Além de colaborar nas atividades religiosas, Ajuizaria também dá uma mãozinha na instituição. “Ajudo na fabricação de panetones, nos bolos que são vendidos e sempre que precisam de mim”, conta. Ela não se incomoda com o trabalho extra e diz que é uma forma de se distrair e fazer amizades. “Não cansa não. É bom a gente se distrair e não ficar em casa sozinha”, diz.
Para Ajuizaria, ser voluntária é uma forma de ajudar o próximo e fazer a diferença na vida das pessoas. “Tem que trabalhar. E a gente tem que. E sempre tem espaço para outros. É uma forma de ser útil e fazer o bem”, conclui.