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Diretora do Clériston avalia seis primeiros meses de gestão 

Para Cristiana, trabalhar baseada em indicadores é a melhor forma de atuar.

27/08/2023 12h09
Diretora do Clériston avalia seis primeiros meses de gestão 

Cristiana França assumiu a diretoria do Hospital Geral Clériston Andrade há exatamente seis meses, depois da morte do doutor José Carlos Pitangueira. Ela esteve no programa De Olho na Cidade (Sociedade News), na semana passada, onde avaliou os trabalhos, começando pelos funcionários.

“Nós atendemos seguramente os 417 municípios que compõem esse estado, uma responsabilidade muito grande em termos de gestão, organização de vidas de pessoas. Hoje temos quase 3 mil funcionários trabalhando no Clériston, é muita responsabilidade que tem me dado satisfação por causa do comprometimento deles. Eles gostam muito do Clériston. É muito prazeroso trabalhar numa instituição onde as pessoas têm um vínculo afetivo. Facilita muito. Claro que os problemas não são pequenos, são sempre muito grandes, a gente se sente acolhida e receptiva. É isso que nos impulsiona”, revelou.

Ela contou que preferiu começar sua atuação no setor de administração.

“Quando cheguei no Clériston, eu disse: por onde vou começar? E aí, escolhemos uma área que seguramente é a mais difícil; a administrativa. Quem trabalha no setor público sabe que sempre há uma coisa nova nas leis que regem o estado. Começamos por lá na questão de medicamentos e insumos. É uma área muito complicada. Organizamos os medicamentos e aí, sim, ajeitamos os contratos. Como o nosso saudoso Pitangueira precisou se afastar para cuidar da saúde, algumas coisas tiveram que parar. O maior desafio da gente foi a parte administrativa do hospital”, disse.

Para Cristiana, trabalhar baseada em indicadores é a melhor forma de atuar.

“Trabalho muito em cima de indicadores. É uma ferramenta importante. Todos os nossos indicadores estão subindo, maioria são de produção. É uma conversa que tenho tido com todas as áreas, que aumente a oferta porque temos uma oferta muito grande. Com relação à superlotação, trabalhamos com a resolutividade. É o maior hospital do interior, fica numa área muito central, todo mundo passa pelo Clériston. A gente tem muito paciente, são muitos acidentes que chegam. Normalmente acontecem nos fins de semana. Estamos mais rápidos nos processos das cirurgias e exames para que possamos dar alta mais rápido e outros possam também ter acesso”.

Sobre a alta demanda da unidade, a diretora explicou que conta com o apoio da Secretaria de Saúde da Bahia e do governador Jerônimo Rodrigues.

“Para melhorar a demanda, é preciso ofertar serviço. A secretaria tem atendido nossas solicitações todos os dias, bem como o governador Jerônimo Rodrigues. A maior queixa que tínhamos lá era de pacientes ortopédicos que aguardavam sessenta dias para uma cirurgia de fratura de fêmur, que é a mais grave que um idoso tem. Organizamos a demanda de parafusos e placas, chamamos todos as empresas que trabalham com esse insumo e nós conseguimos operar um paciente em torno de três dias. Estamos diminuindo o sofrimento na fila de espera. Temos uma tomografia e dois tomógrafos para que possamos fazer os exames de imagem, e aumentamos as salas do centro cirúrgico. Todas essas ações amenizam o sofrimento”.

Investimentos

“Na próxima semana nós entregaremos uma nova enfermaria, totalmente dentro dos padrões que o Ministério da Saúde pede. Serão mais 30 leitos. Tudo melhora a dinâmica de atendimento. É importante dizer que durante esses seis meses nós trouxemos equipamentos de ponta para melhorar a qualidade da assistência. Fazemos cirurgias que nenhum outro hospital da rede particular faz. Acabamos de ganhar um prêmio como a unidade que mais atende pacientes com AVC de todo o Brasil. Aumentamos leitos, estamos climatizando todo o Clériston, teremos reformas em algumas enfermarias, entregaremos uma nova agência para a qualidade dos equipamentos, inauguramos um novo ambulatório, qual demos o nome de Doutor José Carlos Pitangueira, receberemos a visita do Ministério da Saúde para ampliar a residência médica, e vamos abrir nos próximos meses uma hemodinâmica, que vai atender cirurgias vascular e neurocirurgia e acidentes cardiopatas. Precisamos ampliar os leitos, para sairmos de 344 para mais de 400”, afirmou.

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