Deputados do PL e suplente se tornam réus por corrupção passiva e organização criminosa
Todos os ministros votaram a favor de receber a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os políticos
Finalizado o julgamento da primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, a Corte tornou três deputados do PL e um suplente réus, por suspeita de “comercialização” de emendas parlamentares. O julgamento ocorreu de forma virtual.
Todos votaram a favor de receber a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os políticos. São eles: os deputados Josimar Maranhãozinho (MA) e Pastor Gil (MA) e o suplente Bosco Costa (SE).
Todos foram acusados por corrupção passiva e organização criminosa, mas negaram as acusações. Relator do caso, Alexandre de Moraes teve seu voto seguido por Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia, é Cristiano Zanin.
No entendimento do STF, os deputados fizeram solicitação a um prefeito do interior de Maranhão, em 2020, de R$ 1,6 milhão em “vantagem indevida” por R$ 6,6 milhões em emendas. O valor foi cobrado, mas o prefeito não liberou, segundo a PGR.
*Com informações Bahia.ba