Feira de Santana

Morador de Feira de Santana está entre vítimas que denunciaram influenciador por estelionato

Ex-BBB foi preso por suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro

15/07/2024 06h39
Morador de Feira de Santana está entre vítimas que denunciaram influenciador por estelionato
Foto Ascom

Uma denúncia que foi realizada em julho de 2022, por um morador de Feira de Santana, na Bahia, ajudou a dar início às investigações que levaram à prisão do influenciador, humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, neste domingo (14), em Jurerê Internacional, Florianópolis. Ele foi preso por suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro. A informação é do Jornal Correio.

As investigações apontam que Nego Di é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual, mas os produtos nunca foram entregues. De acordo com a denúncia, o baiano relatou que comprou uma televisão Samsung 70 polegadas por R$ 3.190,30 e um iPhone 13 Pro Max por R$ 5.600.12, na loja virtual do influencer, em 11 de abril de 2022, e pagou R$ 8.790,42 por Pix. Ele disse não ter recebido os aparelhos, nem o dinheiro de volta.

Ainda segundo a reportagem do Jornal Correio, a denúncia, registrada em uma Delegacia Virtual, foi encaminhada para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana, que deu início à apuração do caso. A apuração da Polícia Civil indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a ele na época, em 2022, passa de R$ 5 milhões.

Antes da prisão, Nego Di se manifestou na sua conta de X, o antigo Twitter. “Estávamos preparados para o que aconteceu ontem [sexta]. Nós sabíamos que iria acontecer mais cedo ou mais tarde, e todo mundo sabe o porquê do que aconteceu ontem”, escreveu ele.

Nota da defesa do investigado

Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como NegoDi, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.

Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.

Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi.

Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra e dignidade.

Hernani Fortini,. Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula.

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