Polícia

Delegado detalha prisões e apreensões realizadas durante operação

O delegado explicou o papel que os policiais militares detidos desempenhavam na organização criminosa.

09/04/2024 12h48
Delegado detalha prisões e apreensões realizadas durante operação
Foto: Divulgação Ministério Público

Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Estadual deflagraram nesta terça-feira (09) a operação Hybris cujo objetivo é desarticular uma estruturada e sofisticada organização criminosa com a atuação aqui em Feira de Santana. Na ocasião foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, dezessete manda busca apreensão e bloqueio de aproximadamente quatro milhões de reais. A operação, teve desdobramentos importantes, como destacou o delegado Geraldo Silva Almeida.

Foto: Robson Nascimento

“É o desdobramento da operação El Patron deflagrada em dezembro do ano 2023. Hoje tivemos a oportunidade de fazer a prisão de uma investigada que, durante as investigações, ficou comprovado que ela, mesmo após a deflagração da operação, continuou perpetrando ações criminosas. Foi decretada prisão preventiva em face dela e também foram realizadas diligências no cumprimento de mandados de busca e apreensão, além do afastamento cautelar de alguns policiais militares, bem como a apreensão de valores e bens em nome desses investigados”, afirmou o delegado.

O delegado explicou o papel que os policiais militares detidos desempenhavam na organização criminosa.

“Basicamente, esses policiais militares tinham a função do braço armado dessa organização criminosa. Eles ficavam ali fazendo segurança das atividades ilícitas desenvolvidas pelo grupo.”

A operação contou com a participação de treze auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, que auxiliaram nas buscas e na identificação de documentos e provas, como explicou o auditor fiscal Leonardo Moreira

“Atuamos também auxiliando nas buscas, no cumprimento dos mandados de busca, para fins de identificação de documentos e provas”.

Sobre as investigações de ativos e suposta lavagem de dinheiro, o auditor ressaltou: “Já há indícios da prática de crimes para a sonegação fiscal, e isso será apurado em mais detalhes, com os elementos que serão coletados hoje. Neste momento, ainda não é possível falar em valores, mas isso será apurado posteriormente”.

As investigações permanecem em andamento, com as instituições e agências estatais dando continuidade para identificar novos alvos e esclarecer totalmente as atividades criminosas do grupo.

*Com informações do repórter Danillo Freitas

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