Esporte

Defesa de Bruno Henrique questiona atuação do árbitro: ‘Está sendo investigado?’

A PF indiciou o atacante Bruno Henrique e mais nove atletas suspeitos de um esquema para manipulação de apostas esportivas

19/04/2025 07h08
Defesa de Bruno Henrique questiona atuação do árbitro: ‘Está sendo investigado?’
Foto: Marcelo Cortes/CRF

Os advogados do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, que foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por uma possível manipulação do resultado por parte do atleta, questionou a investigação do órgão.

Um dos pontos levantados pela defesa é sobre a atuação do juiz da partida na época, Rafael Klein, que apitou o jogo entre Flamengo e Santos válido pelo Brasileirão de 2023.

Para a defesa de Bruno Henrique, o árbitro teve atuação suspeita. “O árbitro também está sendo investigado ou apenas o atleta?”, questionou a defesa.

“As decisões acerca da aplicação de cartões ficam concentradas na figura do árbitro. Assim, se os únicos elementos que atestam a existência de irregularidades consistem no elevado volume de apostas, por que todas as suspeitas repousam exclusivamente sobre o atleta, que, como demonstrado, não praticou qualquer jogada que justificasse a aplicação do cartão amarelo?”, completou.

Em relação ao cliente, os advogados defenderam Bruno. “Sua conduta não apresenta qualquer elemento que denote uma ação dolosa”. A defesa de Bruno Henrique é feita pelo escritório Asseff Advogados.

A manifestação do caso foi arquivada pela procuradoria do STJD, que pediu pelo arquivamento do processo em setembro de 2024, sendo baseado em três pontos, “lance normal, lucro ínfimo e prática corriqueira”. O lance que originou o cartão amarelo para o atleta foi um “lance comum”, podendo ser “interpretado como lance normal, sem falta”, justificou o STJD.

“A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador”, reafirmou em nota em novembro do ano passado.

A PF e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) liberaram uma operação que investiga uma possível manipulação do resultado por parte do atleta no mesmo dia. A PF indiciou o atacante Bruno Henrique e mais nove suspeitos de um esquema para manipulação de apostas esportivas.

*Com informações Bahia.ba

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