Dayane Pimentel comenta obstáculos da direita e avalia nomes viáveis para as eleições de 2026
Dayane ressaltou a importância de um debate pautado em ideias

A pré-candidata a deputada federal Dayane Pimentel avaliou o atual cenário político da direita no Brasil e na Bahia, comentando as dificuldades em encontrar nomes competitivos para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Jerônimo Rodrigues.
“Hoje a direita vive uma grande dificuldade em encontrar um nome competitivo para enfrentar o atual presidente. Essa dificuldade se reflete nacionalmente e também aqui na Bahia. Não é fácil compor um grupo que consiga enfrentar o governo estadual e, ao mesmo tempo, pensar nas eleições nacionais”, afirmou Dayane.
Ela apontou que, no campo estadual, a máquina pública nas mãos do governador Jerônimo Rodrigues representa um desafio adicional: “Você sabe, não é fácil enfrentar a máquina pública. Temos Jerônimo com todo o aparato, e estamos correndo justamente para pautar as ideias, falar sobre a violência que a Bahia está sofrendo, a desvalorização dos nossos professores e outras pautas importantes, enquanto a máquina estadual faz muito pouco”.
Sobre o cenário nacional, Dayane destacou a indefinição em torno do apoio do ex-presidente Bolsonaro e a influência de sua família: “Bolsonaro ainda não se definiu com quem vai apoiar. Há desgaste, e muita gente não quer que ele faça parte da chapa. Michelle Bolsonaro, Eduardo, Flávio, Carlos, Tarcísio… é um cenário complicado. Ele ainda possui força e usa isso para atrapalhar o jogo político, mantendo sua liderança”.
A pré-candidata citou nomes da direita que considera viáveis para disputar e enfrentar o PT.
“Tarcísio é, para mim, um dos melhores nomes que temos na direita. Temos também Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior, que são nomes de centro-direita viáveis, capazes de confrontar o PT e buscar a vitória. Mas ainda não há definição. O cenário é de indefinição, e é nesse contexto que precisamos trabalhar para apresentar ideias e propostas à população”.
Dayane concluiu ressaltando a importância de um debate pautado em ideias: “A máquina está na mão do governo, mas não faz o suficiente. Por isso, precisamos levar o debate para o campo das ideias, mostrar alternativas e lutar para que a direita democrática consiga se viabilizar, mesmo diante das dificuldades e interferências políticas que existem hoje”.







