Coordenador científico explica nova filosofia do Flu de Feira em fisiologia e preparação física
A área científica do Clube é importante para a performance do atleta, para prevenir lesões, melhorar a saúde que é o mais importante
Com uma larga experiência adquirida no período que esteve como coordenador científico do EC Vitória e fisiologista do EC Bahia e dos ex-lutadores do UFC, Junior Cigano e Cara de Sapato, o profissional de educação física, fisiologista e professor universitário, Alexandre Dortas, 57 anos, natural de Salvador, é mais um reforço para o Núcleo de Saúde do Fluminense de Feira.
Coordenador científico do clube, Dortas tem desempenhado um papel importante na preparação do elenco do Touro do Sertão na disputa da Série B do Baiano. “Essa área científica do Clube é importante para a performance do atleta, para prevenir lesões, melhorar a saúde que é o mais importante. E com o uso da tecnologia que o Fluminense está abraçando, com atletas utilizando o GPS, justamente para que possa monitorar todas as ações que acontecem em jogo, a exemplo de distância percorrida, números de sprints, ações e reações, acelerações e desacelerações, ou seja, são todas as informações online que chegam durante o treino e no jogo que podem nos auxiliar a monitorar e buscar a melhor performance do atleta”, disse.
“Todo o esforço que a diretoria está fazendo para que o time esteja bem dentro e fora das quatro linhas, é parte da implantação de uma nova filosofia que vem sendo adotada. Isso prova que o Clube está entrando na modernidade, entendendo que o futebol precisa de suporte, apoio e ajuda e de ciência também”, afirmou Dortas.
Alexandre Dortas também avaliou o trabalho de fisiologia que vem sendo realizado com o elenco do Fluminense. “Na verdade fazemos todo um controle fisiológico, juntamente com departamento médico, físico e comissão técnica. Então, todas as informações são discutidas e tratadas e de acordo com todo material coletado fazemos uma análise juntamente com o preparador físico, das cargas de treinamento. Dentro desses processos, obviamente temos de adequar o que o treinador quer. O protagonismo é do treinador e jogadores. Temos que adequar os processos ao modelo de jogo e ao que temos de individualidade do plantel. As adequações são pontuais, tem muita coisa bem estabelecida”, finalizou.
*Flu de Feira