Feira de Santana

Construtores de Feira de Santana apresentam demandas do segmento a José Ronaldo

A categoria busca Soluções para dificuldades no parcelamento de solo e liberação de alvarás

05/06/2024 11h09
Construtores de Feira de Santana apresentam demandas do segmento a José Ronaldo
Foto: Marcus Biancchi

A Associação dos Construtores Individuais de Feira de Santana (Acifs) se reuniu na noite de terça-feira (4) com o ex-prefeito e pré-candidato José Ronaldo para apresentar as demandas e dificuldades enfrentadas pelo segmento. O encontro ocorreu no salão de reunião da Feira Tintas.

Kaká Patrocínio, corretor, avaliador, professor e vice-presidente da Acifs, destacou a presença de técnicos da área de habitação e do advogado Jorge Oliveira, que expuseram questões cruciais sobre uso e ocupação do solo.

“Os construtores foram pegos de surpresa meses atrás com uma determinação que proibiu a construção de casas abrindo ruas em uma glebas de terra, algo que era anteriormente permitido”, explicou Kaká. Ele ressaltou a importância de resolver questões como parcelamento e desmembramento de solo, além da abertura de ruas, para fomentar novos empregos. “Representamos 1.500 casas por ano, gerando seis empregos diretos por casa, impactando diretamente quase 5.000 pessoas e injetando dinheiro no comércio.”

Foto: Marcus Biancchi

Vitor Coutinho, construtor e presidente sênior da Acifs, destacou a principal dificuldade enfrentada pelo segmento: o parcelamento de solo.

“Estamos enfrentando dificuldades nas pequenas áreas de mil, dois mil metros, e também nas unidades de 100 metros. A prefeitura suspendeu a liberação do Alvará para esses terrenos”, explicou. Segundo Vitor, a demora na liberação do alvará também é um problema significativo. “Damos entrada no alvará e não temos prazo para retirada, ficamos meses esperando.”

Foto: Marcus Biancchi

Paulo Sérgio, construtor da MC Construtora e um dos fundadores da Acifs, enfatizou o impacto econômico dos pequenos construtores.

“Movimentamos em média 270 milhões de reais por ano e construímos cerca de 1.500 unidades. Cada construtor emprega, em média, seis pessoas por unidade”, destacou Paulo. Ele criticou a visão técnica da prefeitura que bloqueou novas unidades. “Estamos esperando que o prefeito Colbert Martins nos atenda e encontre uma solução para que possamos voltar a trabalhar.”

Vívian Lima, construtora e engenheira civil, destacou a importância da reunião para fortalecer a categoria e buscar apoio político.

Foto: Marcus Biancchi

“Foi fundamental para formar uma equipe forte e aumentar nosso poder. Precisamos do apoio político e da Caixa Econômica para crescer no mercado e fomentar mais empregos na região.”

Falcão Júnior, construtor e engenheiro civil, relatou a surpresa com a mudança abrupta na política de parcelamento do solo.

“Há muitos anos, sempre tivemos facilidade para abrir ruas e dividir lotes. Nos últimos dois meses, esse processo foi travado sem aviso prévio, causando dificuldades para todos, especialmente para aqueles que já haviam adquirido terrenos com essa finalidade.”

O ex-prefeito, José Ronaldo de Carvalho, não aceitou conceder entrevista para nossa equipe de reportagem. 

Foto: Marcus Biancchi

*Com informações de Marcus Biancchi

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