Conclave deve reunir 250 mil fiéis na Praça São Pedro, relata brasileiro da Canção Nova em Roma
Residente há oito meses na capital italiana, Rodrigo chegou após quatro anos de missão em Nazaré, na Terra Santa.
Roma vive um dos momentos mais marcantes da história recente da Igreja Católica: o falecimento do Papa Francisco e a expectativa pela eleição de seu sucessor. No centro desse cenário está Rodrigo Palmeira, gestor da administração da Canção Nova em Roma, que compartilhou com sua experiência ao acompanhar de perto esse tempo histórico da Igreja.
Residente há oito meses na capital italiana, Rodrigo chegou após quatro anos de missão em Nazaré, na Terra Santa. Para ele, viver nesses dois lugares com tamanha importância para os cristãos é mais do que uma missão — é uma dádiva.
“Pra mim, em primeiro lugar, é uma graça estar aqui. Esses dois pontos — Terra Santa e Roma — são muito significativos para nós cristãos. Em Nazaré, vivi onde Nossa Senhora morou. E agora, Deus me dá a graça de viver e trabalhar bem perto do Vaticano, no berço da fé católica”, destaca.
Na Canção Nova, Rodrigo atua como administrador da missão em Roma, mas também tem colaborado com a equipe de comunicação, especialmente neste ano jubilar. Ele participa como cameraman e editor nos fins de semana e reforça o papel da missão da Canção Nova neste momento crucial para a Igreja.
“Estamos vivendo um período de bastante missão, mas também de muita graça. Estar aqui neste momento histórico, vivendo o Jubileu e, agora, o funeral do Papa Francisco e a preparação para o Conclave, é algo que me marca profundamente”, diz.
Rodrigo relembra com emoção sua participação em momentos como a abertura da Porta Santa, em dezembro, e o funeral do Papa Francisco, ocorrido na Praça de São Pedro.
“Papa Francisco foi um líder que marcou essa geração. Seu jeito próximo, seu amor pelas ovelhas, a forma como se comunicava… Ele gostava de dizer que queria sentir o cheiro das ovelhas. Estar aqui nesse tempo é uma bênção”, reflete.
A missão da Canção Nova em Roma, localizada estrategicamente próxima à Sala Stampa e ao Vaticano, tem permitido uma cobertura intensa dos acontecimentos. Rodrigo atribui essa presença à generosidade dos colaboradores da obra.
“A Canção Nova está hoje literalmente no coração da Igreja. Isso só é possível graças àqueles que mantêm essa missão com suas doações. Estar aqui facilita nosso trabalho de comunicação, conseguimos acompanhar de perto a movimentação na Praça São Pedro e enviar conteúdo com mais agilidade para a TV e a rádio”, afirma.
Sobre a expectativa para o Conclave, Rodrigo prefere confiar na ação divina:
“O que a gente pode fazer é rezar e pedir que o Espírito Santo conduza a Igreja. Que o novo Papa seja alguém que consiga se comunicar com o mundo, sendo essa voz de Cristo e do pastor que guia suas ovelhas.”
A expectativa para a presença de público na Praça São Pedro durante o Conclave é alta. Segundo Rodrigo, a estimativa é de cerca de 250 mil pessoas, número semelhante ao registrado durante o funeral de Francisco.
“Já anunciara, que o esquema de segurança será o mesmo adotado no funeral. A cidade está se preparando para receber uma multidão nesse momento que certamente entrará para a história.”
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Roma