Com 61 anos, Igreja dos Capuchinhos marca a história religiosa de Feira
A história da igreja foi lembrada pelos convidados que estavam presentes no lançamento do projeto Projeto Feira de Santana e Sua História, ocorrido na última quinta-feira (31).
Kleiton Costa
A Igreja de Santo Antônio, dos frades capuchinhos, marcou a vida religiosa de Feira de Santana e suscita lembranças fresquinhas na memória dos feirenses que testemunharam a construção do templo.
A ideia de construir a igreja surgiu em 1949, quando o Padre Custódio e o Provincial Frei Germano de Colli planejaram criar um Seminário. Depois de vários trâmites burocráticos, no dia 28 de outubro de 1951 aconteceu a Benção solene da 1ª pedra para a construção da casa dos capuchinhos e a chegada da imagem de Santo Antônio.
A história da igreja foi lembrada pelos conviadados que estavam presentes no lançamento do projeto Projeto Feira de Santana e Sua História, ocorrido na última quinta-feira (31).
O professor Evandro Oliveira foi o primeiro feirense a ver a planta da igreja. “Foi uma coincidência, entre 1949 e 1950. Eu era oriundo do Instituto Baiano de Ensino e o meu professor de desenho era o arquiteto que fez a planta. Ele perguntou na sala de aula se havia um feirense e disse: ‘venha ver a planta da igreja que será construída em sua cidade’ ”, relatou Evandro.
Com intensa vida católica, o médico João Batista Cerqueira explicou que “o lançamento da pedra fundamental do complexo religioso dos Capuchinhos foi em 1951 e a pedra fundamental da igreja foi em 1957”.
O radialista Dilson Barbosa começou a frequentar a igreja com 9 anos de idade, quando ia para a missa quase diariamente com a mãe. “Eu vi a colocação da pedra fundamental da igreja. É um registro que eu guardo na minha memória de criança”, relatou Dilson, que ainda de recorda das chuvas que enfrentou na caminhada para a igreja em meio ao mato – poucas ruas existiam na época.