O Colégio Gênesis, em Feira de Santana, deu início à 25ª edição de sua Movimentação Olímpica na quarta-feira (25), com atividades programadas até o sábado, 28. Sob o tema “A Vida não é um Conto de Fadas”, o evento envolve diversas modalidades esportivas e atividades extracurriculares que vão muito além da competição, promovendo estudos, valores e integração entre os alunos.

A professora Kenya Costa destacou a grandiosidade e importância da iniciativa, que começou ainda em março com o sorteio das equipes.

“A Movimentação Olímpica é um projeto grandioso que envolve não só a questão esportiva, mas também estudos e valores que os alunos estão desenvolvendo. Desde março, eles realizaram diversas atividades, e ontem tivemos a abertura oficial, onde apresentaram coreografias e textos baseados em tudo o que estudaram ao longo desses meses”, explicou.

Kenya também enfatizou que o projeto envolve toda a comunidade escolar, incluindo pais e mães.

“Já tivemos a tarefa filantrópica, com os alunos doando para instituições de caridade, e as atividades continuam até sábado. Os pais também participam ativamente, com modalidades específicas para eles, como futsal e baleada”, acrescentou.

Entre os alunos, o entusiasmo é visível. Gabriel Loula e Guilherme Borges, ambos do 2º ano A, falaram sobre suas experiências.

“Acho muito legal a parte dos estudos e das equipes. Participei de vôlei e basquete e, mesmo sem ter ganhado, foi uma competição boa, e isso é o que torna o evento especial”, comentou Guilherme.

Para Gabriel, o aprendizado vai além do esporte: “Minha experiência esse ano está relacionada à gestão. Organizar 80 pessoas não é fácil, e apesar dos desafios, é muito gratificante. A Movimentação Olímpica é sobre gestão e sociabilidade.”

Para a psicóloga do colégio, Jamyle dos Anjos, o projeto é uma oportunidade única de desenvolvimento socioemocional.

“Essa semana fecha com chave de ouro um projeto que começa em março e culmina em uma semana de estudos, jogos e muita integração. É um projeto que reúne todas as áreas do conhecimento e trabalha, principalmente, o socioemocional, como liderança, resolução de conflitos e empreendedorismo. Quem brilha são os alunos, e eles aprendem muito com isso”, afirmou.

Jamyle também destacou que a competição é um aspecto secundário do evento. “A competição existe, mas não é o foco principal. O que importa é a integração entre os alunos, que são divididos em equipes mistas, e a torcida pelo colega da outra equipe. No final, o colégio se torna um só, com uma nova dinâmica de interação que vai além das salas de aula”, concluiu.

Com adesão de 98% dos alunos, o projeto envolve mais de 550 estudantes e uma equipe de professores e funcionários totalmente engajada. Segundo Jamyle, a participação é voluntária, sem impactar as notas, e a proposta é incentivar o pensamento crítico e a argumentação dos jovens, preparando-os para enfrentar as questões da vida real.

*Com informações do repórter Robson Nascimento