Cesta básica registra queda em maio
Apesar dessa redução, o valor da cesta ainda registra aumento acumulado no ano de 8,7%
A cesta básica de Feira de Santana, calculada pelo Programa “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores Socioeconômicos” da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), passou a ter o valor de R$ 573,25 no mês de maio de 2024. Esse valor representa um decréscimo de 3,32% em comparação ao apurado no mês de abril, após elevações consecutivas nos últimos seis meses. Apesar dessa redução, o valor da cesta ainda registra aumento acumulado no ano de 8,7%.
Dos doze dos doze produtos que compõem a cesta básica, sete registraram queda nos seus preços médios em maio. As maiores reduções foram para a banana prata (-13,16%), o feijão (-11,11%) e o tomate (-3,39%). Dentre os alimentos que sofreram aumento, os destaques foram o café, o arroz e o leite, cujos preços médios foram majorados em 7,11%, 6,0% e 2,65%, respectivamente.
O dispêndio do feirense com o almoço, constituído de arroz, feijão, carne e farinha, correspondeu a 33,76% do valor da cesta básica em maio. Já o café da manhã, que reúne pão, manteiga, café, leite e açúcar, representou 33,18% do custo da cesta. O valor gasto com os alimentos das duas refeições representou 67,10% do preço da cesta neste mês. Individualmente, os três produtos com maior participação no valor da cesta básica foram a carne bovina (20,13%), o tomate (19,07%) e o pão (15,41%); %); enquanto os itens com menor participação na constituição da cesta foram o açúcar (2,43%), o café (1,79%) e o óleo (1,23%).
O custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de maio representou um comprometimento de 43,89% do salário mínimo líquido (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto). Trata-se de um comprometimento de 1,51 ponto percentual menor do que o calculado em abril (45,40%), refletindo a queda observada no valor cesta básica. Em relação ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, constata-se um dispêndio de 96 horas e 33 minutos, tempo de trabalho inferior em pouco mais de 03 horas em relação ao observado em abril (99h 52min).