Casos de coqueluche reforçam a necessidade da vacinação em Feira de Santana
As autoridades de saúde reforçam a necessidade de cuidados redobrados e o incentivo à vacinação para conter o avanço da doença e proteger os mais vulneráveis.
A cidade de Feira de Santana registrou 22 casos confirmados de coqueluche desde novembro de 2024, sendo cinco apenas em 2025. A informação foi divulgada pela chefe da Divisão do Controle Epidemiológico, Verena Liberal, que fez um alerta sobre a gravidade da doença, especialmente entre crianças.
“Agradeço a oportunidade de estar aqui comunicando à população feirense sobre um adoecimento importante que é a coqueluche. De novembro de 2024 até os dias atuais, já tivemos 22 casos confirmados, sendo cinco somente este ano”, informou.
Segundo Verena Liberal, a coqueluche pode afetar tanto adultos quanto crianças, mas é mais preocupante nos pequenos, pois pode levar a complicações graves, hospitalizações e até óbitos.
“A maioria das mortes por coqueluche acontece abaixo dos seis meses de idade, mas entre seis meses e um ano há um número considerável de casos graves”, destacou.
A transmissão da doença ocorre de forma rápida pelas vias respiratórias, tornando os adultos potenciais transmissores, principalmente aqueles que convivem com bebês.
“Os adultos podem ter a forma mais branda, mas, por estarem próximos das crianças, podem transmitir o adoecimento”, explicou.
Entre os principais sintomas da coqueluche estão tosse seca e persistente por 14 dias ou mais, coriza, mal-estar, febre, vômito após a tosse e guincho respiratório, caracterizado pelo som emitido após a tosse e dificuldade respiratória.
A principal forma de prevenção é a vacinação, aplicada em bebês conforme o calendário vacinal. Verena Liberal reforçou a importância da imunização para evitar surtos da doença.
“É fundamental garantir a cobertura vacinal de todas as crianças dentro da sua caderneta de vacinação”, enfatizou.
Além da vacina, a testagem também está disponível para casos suspeitos. “Aqueles que apresentarem sintomas podem procurar nosso laboratório, localizado no CSE, para realizar a testagem e receber o encaminhamento adequado para tratamento”, orientou.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim