Casa de praia ou campo: Arquiteto aponta principais características entre os imóveis
O principal objetivo é garantir conforto aos clientes
HOME NEWS (PRINCESA FM 96.9)
Buscando mais lazer e conforto, algumas pessoas se interessam em adquirir uma casa na praia ou campo, um ambiente leve para descansar. A escolha do imóvel depende do perfil e dos gostos pessoais de cada cliente. Segundo o arquiteto Ed Vasco, as preferências variam entre sítios, chácaras, fazendas ou as tradicionais casas de praia.
As demandas de cuidado variam de acordo com cada espaço. De acordo com Vasco, o maior foco da casa de praia é o cuidado com a manutenção devido ao “salitre”, substância muito presente em praias da região Nordeste. O salitre é um nitrato de potássio, semelhante ao sal de cozinha, que pode provocar aumento da umidade, manchas em paredes, pisos e móveis.
Os móveis da casa de praia precisam ser leves, para facilitar a locomoção entre os cômodos, e os materiais precisam ser escolhidos baseados na disponibilidade e cuidado com a manutenção, pois fatores como o sol e o salibre podem prejudicar a conservação.
“Já as casas de sítio ou chácaras, nós nos preocupamos com a manutenção, mas também com animais peçonhentos, como cobras, lagartos. E em casas de fazendas nós fazemos o projeto de curral, baias. A arquitetura está em tudo”, diz o especialista ao De Olho na Cidade.
O público de Feira de Santana tem uma preferência maior pela casa de campo, por influência cultural e geográfica, devido aos distritos próximos com bom clima e alojamento agradável.
“Além disso, a casa de praia fica um pouco distante. Por exemplo, Pedras Altas ou Cabuçu, no mínimo, é 40 minutos para chegar, uma pequena viagem. Então, as pessoas optam pela casa de campo porque há mais aproveitamento, elas podem sair numa sexta e voltar num domingo à tarde bem descansada, porque são cerca 15 a minutos de ida, dependendo da localização do sítio”, explica Vasco.
A intenção é que o cliente se sinta segura e confortável, para relaxar sem preocupações, por isso, a escolha é mais baseada no estilo pessoal do que em tendências de mercado. Ed Vasco atende para toda a região Nordeste e busca reproduzir emoções positivas ao atender os projetos dos seus clientes, proporcionando uma experiência de aconchego.
“Eu gosto muito da questão da afetividade. Podemos ter uma casa muito moderna, mas que tenha uma afetividade, uma memória, um resgate das casas de campo antigas. Afinal, quem nunca na infância passou as férias na casa de ‘roça’ da vovó, ou de um tio ou tia? Então as pessoas têm essa memória afetiva e o nosso escritório tenta incluir isso em nossos projetos”, pontua.
A casa de campo busca esse resgate às memórias afetivas unidas a aparatos modernos, como rede Wi-fi e equipamentos eletrônicos para entretenimento. Já as casas de praia, buscam uma ambientação descontraída e familiar. Ambos os projetos buscam fugir da ideia laborativa que existe nos lares urbanos.
Se tratando das casas de praia, o principal desafio, com já citado anteriormente, é a manutenção, pois são casas que permanecem fechadas por muito tempo.
A criação do melhor ambiente depende do equilíbrio entre todas as ideias do cliente: “Um arquiteto acaba sendo um psicólogo. Dentro da ideia do cliente, cabe ao arquiteto realizar o sonho do cliente. Eu sempre digo a alguns ‘preciso te proteger de si mesmo’, porque há ideias que sabemos que não dará certo, mas também precisamos respeitar. Então se não vai causar transtorno e não é errado, tentamos realizar esse sonho”.
Para saber mais sobre o trabalho do arquiteto Ed Vasco e solicitar seus serviços, os interessados devem acessar seu site oficial (clique).
Por: Thaciane Mendes
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