Carlos Medeiros garante continuidade na construção do Hospital Municipal e critica abandono de obras públicas
Ele destacou a importância de dar continuidade às obras, mas fez uma crítica ao que considera uma falha recorrente na gestão pública: o abandono de obras após sua conclusão.
A segunda rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Feira de Santana no programa Jornal do Meio Dia, da Rádio Princesa FM, começou com Carlos Medeiros, candidato pelo partido Novo. Entre os temas abordados, o projeto de construção do Hospital Municipal foi um dos principais pontos de discussão.
Questionado sobre sua posição em relação à ordem de serviço recentemente emitida pelo atual prefeito para a construção do hospital, Medeiros declarou ser favorável ao projeto. Ele destacou a importância de dar continuidade às obras, mas fez uma crítica ao que considera uma falha recorrente na gestão pública: o abandono de obras após sua conclusão.
“O que eu vejo às vezes nessa discussão da saúde é sempre um jogando pro outro, o Zé um joga pro Zé dois, Zé dois joga pro Zé um, e ninguém faz gol. Essa é a verdade. Pergunta pro cidadão se ele quer morrer na saúde do estado ou na do município. Então, o que a gente tem que fazer é cuidar bem de tudo que a gente já tem”, afirmou o candidato.
Medeiros foi enfático ao afirmar que, se eleito, dará continuidade ao projeto de construção do Hospital Municipal, desde que o atual prefeito não tenha finalizado a obra antes de seu mandato.
“Se começar a fazer e entregar, ótimo. Nós vamos dar continuidade. Se não tiver, a gente vai entender o que está acontecendo para poder fazer”, garantiu. No entanto, o candidato também alertou para o risco de o hospital, mesmo que construído, acabar sofrendo o mesmo destino de outras unidades de saúde da cidade.
“Não adianta você só fazer um hospital municipal e daqui a pouco estar abandonado como as outras obras. Você vai na Policlínica, vai lá na UPA do George Américo, vai na unidade familiar da Conceição, e estão todas abandonadas. Nós temos que acabar com isso na gestão pública”, criticou.