Saúde

Cardiologista alerta para hábitos simples que impactam diretamente na longevidade e na qualidade de vida

Os pilares essenciais para uma vida mais saudável são: alimentação, atividade física e sono.

16/06/2025 13h19
Cardiologista alerta para hábitos simples que impactam diretamente na longevidade e na  qualidade de vida

No quadro Momento IDM Cardio, o cardiologista Dr. Germano Lefundes falou sobre o tema “As escolhas que definem o seu futuro”, enfatizando como pequenas mudanças nos hábitos diários podem refletir de forma poderosa na longevidade e na qualidade de vida.

“Quem não quer viver mais?”, questionou o médico. “Viver mais é um sonho da maioria das pessoas. Mas a gente não pode pensar apenas em viver mais, é necessário refletir sobre como vamos viver esse tempo. A qualidade de vida precisa caminhar junto com a longevidade.”

Segundo o especialista, não se trata de fazer escolhas radicais, mas de encontrar um ponto de equilíbrio.

“Não preciso perder o prazer pela comida, mas também não posso comer apenas por prazer”, alertou.

Dr. Germano destacou que reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e aumentar a ingestão de frutas e verduras já representa um ganho enorme.

“Mudanças simples trazem um impacto positivo muito significativo, principalmente quando projetadas a longo prazo”, disse.

Ao falar sobre a atividade física, o cardiologista reforçou que o objetivo principal não é perder peso, mas melhorar a saúde como um todo.

“Aumentar o gasto energético com exercícios e reduzir a ingestão calórica melhora não só a composição corporal, mas também reduz o risco cardiovascular e melhora a qualidade de vida”, afirmou.

Para quem está começando do zero, a dica é iniciar com metas modestas.

“Se você nunca fez nada, marque um dia, uma hora e o tempo de uma caminhada. Já é uma conquista”, orientou. “A meta mínima recomendada é de 150 minutos de atividade aeróbica por semana, mas mesmo 10 minutos por dia já fazem diferença.”

Dr. Germano chamou atenção para o que classificou como uma “epidemia de privação de sono”. Segundo ele, o uso excessivo de telas, especialmente celulares, tem sido um dos grandes vilões.

“O sono é o momento em que o coração, que não para de bater desde as primeiras semanas de vida, pode finalmente descansar e quando encurtamos esse tempo de repouso, aumentamos o risco cardiovascular”, alertou.

O cardiologista orienta que o ideal é dormir entre seis e nove horas por noite, priorizando não apenas a quantidade, mas também a qualidade do sono.

“Uma das medidas mais eficazes é reduzir o uso de telas uma ou duas horas antes de dormir. Isso já tem um impacto direto na qualidade do descanso”, explicou.

Dr. Germano reforçou a importância de enxergar a mudança de hábitos como um processo contínuo.

“A ideia é simplificar, não dificultar. Ao invés de repetir que não consegue, pare, analise e defina o que é possível fazer agora. Escolha um aspecto, alimentação, movimento ou sono, e comece. Não precisa esperar segunda-feira. A mudança pode começar amanhã mesmo.”

“A mudança é um processo e não um evento único. O importante é dar o primeiro passo”, concluiu.

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