Feira de Santana

Candidatos do REDA para professor pedem anulação da prova

Representantes alegam que prova foi mal elaborada

28/09/2023 11h13
Candidatos do REDA para professor pedem anulação da prova

Candidatos do processo seletivo de REDA para professor estão solicitando anulação da prova, que foi realizada no último domingo (24). Uma lista de petição foi criada para encaminhar o pedido de anulação e já conta com 428 assinaturas.

Os candidatos se dirigiram a Câmara de Vereadores para pedi apoio aos parlamentares. Segundo um dos representante, a ação é necessária pois a prova foi mal elaborada.

“A prova trouxe questões copiadas e coladas de outros certames, questões com gabaritos errados, questões copiadas e coladas de textos aleatórios da internet. Tudo isso prejudicou muitos candidatos. Das 80 vagas disponibilizadas, apenas 21 candidatos de 3 mil candidatos inscritos foram aprovados.
Então, estamos reivindicando a banca que fez a prova”, disse a representante, que preferiu não se identificar, em entrevista ao De Olho na Cidade.

Ainda, a representante destaca que não é a primeira vez que divergências com o processo seletivo ocorrem pois a avaliação inicialmente estava marcada para o dia 17 de setembro, mas foi anulada.

“No dia 17 de setembro foi feita a primeira prova e foi anulada, porque no edital dizia que apenas seriam questões pedagógicas e quando a gente chegou para fazer a prova tinham questões de português e matemática. Esse já foi o primeiro desencontro da banca que realizou a prova. Até os recursos que a gente fez foram negados, então estamos procurando reivindicar e anular essa prova”, salienta.

Outra representante da causa afirma que os candidatos tiveram gastos para participar do processo seletivo e não foram atendidos a altura do esperado. Ela também destaca que a organização no dia de aplicação de prova não cumpriu com o principio de transparência.

“Queremos mais que a banca examinadora seja destituída, porque é uma banca que fez inúmeros problemas. Houveram pessoas que tiveram gastos, saíram de suas cidades, deixaram seus filhos em casa, e, no final das contas, a sensação é que fomos feitos de palhaços. Isso é inaceitável, não podemos nos calar perante o que está acontecendo, porque a educação de Feira está cada dia mais precarizada. Houveram candidatos, no primeiro momento, que entraram sem RG e com celulares ligados. Para piorar ainda a situação, nesse último domingo, deixaram a gente nas mesmas salas que já tínhamos feito a primeira prova, que foi cancelada. Foi tudo no mesmo espaço e na mesma sala, o que fere o princípio da transparência. Eu estou em busca das respostas e dos encaminhamentos, porque a Prefeitura, a Secretaria de Educação, tem que procurar os meios cabíveis”, afirma a representante, acrescentando que o Ministério Público (MP) também deve ser acionado na questão.

*com informações do repórter Robson Nascimento

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