Candidatos a prefeito de Feira avaliam resultado da pesquisa Atlas Intel/A TARDE
Em votos válidos, o levantamento aponta 52,1% para José Ronaldo contra 46,3% de Zé Neto
A última pesquisa realizada pela Atlas Intel em parceria com o jornal A Tarde indica que José Ronaldo está com 50,7% das intenções de voto, seguido de perto por Zé Neto, com 45%. Carlos Medeiros (Partido Novo) aparece com 1,6%, enquanto Brancos e Nulos 2,7% e indecisos apresentam o surpreendente índice de 0%.
Em votos válidos, o levantamento aponta 52,1% para José Ronaldo contra 46,3% de Zé Neto, configurando um cenário de possível vitória no primeiro turno para o candidato do União Brasil. No entanto, a margem de erro coloca os dois adversários em empate técnico. Num eventual segundo turno, a disputa seguiria apertada, com Ronaldo marcando 51% contra 45% de Zé Neto.
José Ronaldo (União Brasil) demonstrou confiança, mas ressaltou que sua trajetória o ensinou a lidar com pesquisas sem perder o foco no trabalho de campo.
“Eu não mudo minhas opiniões sobre pesquisa. Minha vida inteira eu faço essa avaliação. Vamos continuar trabalhando, rodando por toda a cidade, pedindo voto. O que importa é o dia da eleição”, afirmou. Ronaldo destacou ainda o baixo índice de rejeição e afirmou que o respeito e a franqueza com o eleitorado são pilares de sua campanha. “Vou continuar agindo dessa maneira, mas vamos continuar, militância, povo de Feira, vamos continuar lutando em busca da vitória”, disse.
Zé Neto (PT), por sua vez, viu os números com otimismo e destacou a redução de sua rejeição e o aumento da insatisfação com seu principal adversário.
“A pesquisa mostra o empate técnico. Cresceu muito a rejeição dele, tanto nessa pesquisa como nas outras, e a nossa diminuiu”, comentou. Ele reforçou que a sua campanha representa a mudança que a cidade precisa e que a proximidade com o governador Jerônimo e o presidente Lula será crucial para garantir mais desenvolvimento. “A palavra é mudança, e agora é a nossa vez. Vamos construir uma cidade mais serena, ouvindo mais”, enfatizou.
Já Carlos Medeiros (Partido Novo) mostrou ceticismo em relação às pesquisas, argumentando que elas muitas vezes distorcem a realidade.
“Você vê com muita desconfiança, porque cada pesquisa que sai favorece a um ou a outro candidato. Isso é um processo de enganação da população”, afirmou. Medeiros criticou o que chamou de “polarização forçada” e a falta de propostas concretas nas campanhas de seus adversários.
“O que mais impera na propaganda política é só a dancinha. Não existe proposta, não existe novidade”, disse.
Leia também:
Pesquisa AtlasIntel/A TARDE aponta cenário incerto na eleição de Feira de Santana