Câmara Municipal de Feira de Santana realiza audiência pública para definir prioridades da cidade nos próximos quatro anos
O encontro reuniu vereadores, representantes da sociedade civil, estudantes e lideranças comunitárias, que apresentaram propostas e reivindicações.

A Câmara Municipal de Feira de Santana realizou, nesta quinta-feira (02), uma audiência pública para discutir e definir as prioridades que irão nortear o planejamento do município pelos próximos quatro anos. O encontro reuniu vereadores, representantes da sociedade civil, estudantes e lideranças comunitárias, que apresentaram propostas e reivindicações.
O vereador Ivanberg Lima destacou a importância da participação popular no processo de construção do Plano Plurianual (PPA), documento que serve de base para as leis orçamentárias.
“Esse plano é o alicerce para a construção dos outros documentos orçamentários, como a LDO e a LOA. Por isso, precisamos pensar Feira de Santana a longo prazo. Se não construirmos um documento consistente agora, só teremos nova oportunidade daqui a quatro anos”, afirmou.

Segundo ele, a audiência permite que a população apresente demandas fundamentais.
“Chamou atenção, por exemplo, a discussão sobre acessibilidade, a destinação do lixo eletrônico e a necessidade de olhar com mais cuidado para a zona rural, que foi esquecida nos últimos anos. Essas contribuições precisam ser incorporadas ao documento”, ressaltou o vereador.
Entre os participantes, o jovem Rafael Ribeiro, representante de um projeto social voltado para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, defendeu maior apoio do poder público.
“Nosso projeto busca oferecer lazer e suporte para jovens que não têm apoio familiar. Vim à Câmara cobrar o que é direito da população e pedir que os vereadores apoiem iniciativas sociais que fazem a diferença nas comunidades”, disse.
A estudante Kamilly Vieira Pires apresentou, junto a colegas, um trabalho sobre sustentabilidade e lixo eletrônico.
“Estamos pesquisando o destino do lixo eletrônico em Feira de Santana e descobrimos que há pouca informação oficial. Sabemos que esses resíduos liberam toxinas prejudiciais ao solo e ao meio ambiente, e viemos à Câmara trazer essa preocupação e buscar respostas sobre parcerias do poder público com empresas privadas nesse tema”, explicou.
*Com informações do repórter JP Miranda







