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Brasil prepara 16 leilões de concessões rodoviárias e ferroviárias em 2025, afirma ministro

Primeiro leilão deve ser para a concessão da BR-040, responsável por ligar o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG)

11/04/2025 08h04
Brasil prepara 16 leilões de concessões rodoviárias e ferroviárias em 2025, afirma ministro
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Brasil deve realizar, até o final de 2025, 16 leilões de concessão em rodovias e ferrovias. A informação é do ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta quinta-feira (10). Ao todo, o governo planeja investir R$ 161 bilhões.

O primeiro leilão deve ser para a concessão da BR-040, responsável por ligar o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG). A licitação ocorre no próximo dia 30 de abril e tem investimento de R$ 5 bilhões.

O projeto inclui a construção de um túnel de 4,62 quilômetros, com conclusão prevista para o quinto ano e um investimento de R$ 534 milhões.

“O Brasil só fez 24 concessões rodoviárias historicamente. De 1997 até o início do governo Lula. Este ano, vamos realizar 15. E já fizemos 10 nos dois primeiros anos. Muitas dessas concessões, no entanto, estavam desequilibradas, com obras paralisadas por erros do passado. Estamos reequilibrando esses contratos, o que é um grande avanço. O leilão da BR-040 é o exemplo disso”, afirmou Renan Filho.

“Este momento que está acontecendo no Brasil é uma curva de experiência. Nós estamos corrigindo os erros do passado e vivendo um novo momento. Um momento em que o Brasil atrai investimentos recordes para melhorar a sua infraestrutura. Isso é super exitoso, ajuda a economia, demonstra que o governo do presidente Lula não é um governo ideológico, que a gente segue o caminho necessário para fortalecer o investimento total no país de maneira pragmática. Porque a gente sabe que o governo sozinho não consegue fazer tudo. Por isso a gente precisa trabalhar conjuntamente com a iniciativa privada”, ressaltou.

Segundo o ministro, os novos leilões têm como objetivo otimizar a logística de escoamento da produção brasileira, principalmente nos estados do centro do país. “Os portos do Arco Norte, localizados no Pará e no Maranhão, já escoam cerca de 30% da produção nacional. A ideia é melhorar o acesso a esses portos, além de facilitar a logística para os portos de São Paulo e Paranaguá. Estados como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Rio de Janeiro e São Paulo se beneficiarão dessas melhorias”, concluiu.

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