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Bolsonaro seguirá na UTI sem previsão de alta, afirma médico após cirurgia de 12 horas

Bolsonaro seguirá na UTI sem previsão de alta, afirma médico após cirurgia de 12 horas

14/04/2025 12h15
Bolsonaro seguirá na UTI sem previsão de alta, afirma médico após cirurgia de 12 horas
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O médico Cláudio Birolini, chefe da equipe responsável pela cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro no domingo (13), afirmou nesta segunda-feira (14) que não há expectativa de recuperação rápida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento durou cerca de 12 horas.

A previsão é que Bolsonaro permaneça internado por pelo menos duas semanas, segundo o médico.

“Não há grandes expectativas de uma evolução rápida. Precisamos permitir que o intestino descanse, desinflame e retome suas funções antes de considerar a alimentação por via oral”, explicou Birolini em coletiva de imprensa.

O cirurgião acrescentou que as primeiras 48 horas após a cirurgia são consideradas críticas. “Depois desse período, entramos em uma fase um pouco mais tranquila”, disse.

Birolini relatou que o intestino de Bolsonaro apresentava sinais de sofrimento, o que sugere um quadro persistente nos últimos meses. A equipe médica também avalia que há possibilidade de surgimento de novas aderências intestinais, o que pode prolongar ainda mais a recuperação.

“Ele permanecerá na UTI. Não será transferido enquanto não estiver suficientemente recuperado do trauma cirúrgico”, declarou o médico.

Durante a entrevista, Birolini afirmou que o quadro de saúde atual do ex-presidente tem como ponto de origem a facada sofrida durante a campanha de 2018.

“As cirurgias anteriores também influenciaram, mas a facada é o marco inicial de tudo. Esta cirurgia buscou corrigir os fatores que ainda contribuíam para quadros como o que ele apresentou agora”, pontuou.

O médico disse ainda que Bolsonaro já vinha relatando desconfortos abdominais, sensação de inchaço e sintomas de obstrução.

Segundo Birolini, o intestino do ex-presidente apresentava sinais de imobilização e inflamação crônica. A equipe, no entanto, não identificou relação entre o problema e a alimentação de Bolsonaro.

Bolsonaro foi internado na última sexta-feira (11) após passar mal durante compromisso no Rio Grande do Norte. Inicialmente atendido em Santa Cruz, no interior do estado, foi levado de helicóptero para Natal, onde exames detectaram uma obstrução intestinal relacionada à facada de 2018.

A decisão de transferi-lo para Brasília partiu do próprio ex-presidente e de sua família. O transporte foi feito à noite em uma UTI aérea.

*Com informações Bahia.ba

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