Blitz contra dengue é realizada na feira da Estação Nova
Objetivo foi conscientizar os moradores sobre o papel deles na luta contra a dengue.
A mobilização contra a dengue foi reforçada nesta terça-feira (25). Agentes de endemias e enfermeiros estiveram na feira da Estação Nova e proximidades realizando blitz educativa para alertar a população sobre os perigos causados pelo mosquito Aedes Aegypti.
O feirante, Antônio Ferreira, é um dos exemplos no combate à doença. Ele conta que, até o momento, nenhum familiar foi infectado pela arbovirose. “O segredo é não deixar água parada. O agente sempre passa na minha casa. Meu tanque fica tampado e eu sempre fico de olho nas vasilhas”, relatou.
Já a moradora, Ivone Conceição, destaca que toma as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito na sua residência. “Quando se tem idoso e criança em casas, o cuidado precisa ser redobrado, porque são grupos mais vulneráveis. Por isso, estou sempre atenta ao meu quintal e aos lugares que podem ficar juntando água”, ressaltou.
Segundo a coordenadora do Centro Municipal de Endemias, Sintia Sacramento, a blitz tem como objetivo conscientizar os moradores sobre o papel deles na luta contra a dengue.
“Estamos em um cenário epidêmico, com quase mil casos confirmados da doença. É fundamental a participação ativa da comunidade nesse processo. Cada um precisa fazer a sua parte neste momento para manter a cidade livre desse perigo”, enfatizou.
Quando procurar a unidade de saúde?
Pessoas com febre e, ao menos, mais dois sintomas compatíveis com dengue, a exemplo de dor de cabeça, no corpo ou nas articulações, são consideradas suspeitas da doença. A recomendação da Vigilância Epidemiológica (VIEP) é que ao notar os sinais, o morador procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientações.
Nos casos graves, em que nota-se uma piora da doença, apresentando dor na barriga intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão, sensação de desmaio, aumento do fígado e sangramento das mucosas como boca, olhos e partes íntimas, o paciente deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais.
*SECOM/PMFS