Bia Ferreira perde para irlandesa, mas garante medalha de bronze
Brasileira é frustrada por maior envergadura e altura de Kellie Harrington em revanche da final de Tóquio 2020 e fica pelo caminho em Paris 2024
Três anos não foram suficiente para que Bia Ferreira superasse a irlandesa Kellie Harrington. Neste sábado, a pugilista brasileira reencontrou sua algoz da final das Olimpíadas de Tóquio 2020 (disputadas em 2021 devido à pandemia da Covid-19), desta vez nas semifinais dos Jogos de Paris 2024. O resultado, contudo, foi o mesmo: vitória por pontos (decisão dividida, 4-1) de Harrington, que vai buscar o bicampeonato olímpico no peso-leve (até 60kg) na terça-feira (6 de agosto), contra a chinesa Yang Wenlu, primeira cabeça de chave do torneio.
Para Bia, resta a medalha de bronze, garantida em virtude de ser semifinalista (no boxe, não há repescagem ou disputa de terceiro lugar, e ambas as derrotadas nas semifinais recebem medalhas). É a segunda medalha olímpica de sua carreira, após a prata de 2020. Foi também a última luta da carreira amadora de Ferreira, que vai prosseguir no boxe profissional, onde já é campeã mundial da Federação Internacional de Boxe (IBF).
– Eu queria ser campeã olímpica, fechar com chave de ouro, mas a gente faz um plano e Deus faz outro. Não foi dessa vez, mas tenho uma missão no boxe profissional e vou completar ela. Sou muito feliz pelo que o boxe olímpico me proporcionou – lamentou Bia Ferreira na entrevista após a luta.
*Com informações ge