Feira de Santana

Bancários de Feira de Santana não descartam greve caso reivindicações não sejam atendidas

A pauta de reivindicações será discutida até o início da próxima semana

07/06/2024 10h00
Bancários de Feira de Santana não descartam  greve caso reivindicações não sejam atendidas
Foto: Reprodução/ Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Os bancários de Feira de Santana estão prontos para agir caso suas demandas não sejam atendidas. Em uma pauta elaborada pela categoria, que será entregue à FENABAN (Federação Nacional dos Bancos) entre terça-feira e quarta-feira, são destacadas diversas questões que afetam tanto os trabalhadores quanto os clientes das instituições financeiras.

De acordo com Edmilson Cerqueira, diretor de imprensa e comunicação do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, a possibilidade de uma greve não é descartada.

“Normalmente pode existir realmente essa possibilidade, mas a gente está discutindo. Esses encontros todos que aconteceram e continua acontecendo em São Paulo, como o grande Encontro Nacional dos Bancários com todos os bancos do Nordeste, Brasil, Caixa e os bancos privados onde a gente elabora pauta de reivindicação que possivelmente deverá ser entregue na terça ou na quarta-feira a Federação Nacional dos Bancos.”

As discussões não se limitam apenas às condições de trabalho dos bancários. Questões como a segurança nas agências bancárias, precarização das condições de trabalho, e a sobrecarga enfrentada pelos funcionários também estão em pauta.

“A gente não discute só o problema do bancário, a gente discute também o problema de quem gera o lucro dos bancos e que no dia a dia é maltratado. Que a gente vê aqui nas agências bancárias de Feira”, acrescenta.

O direito constitucional à greve é visto como último recurso para os trabalhadores.

“A gente só pode uma greve que é um direito constitucional quando o empregador não quer reconhecer um direito ou um repasse da inflação para o salário do trabalhador que está na Constituição”, explica. “Então é o último recurso legal que o trabalhador tem de protestar contra os patrões e nós estamos falando de patrões que não têm justificativa de dizer que não pode dar reajuste à categoria, que não pode melhorar ou não pode contratar mais bancários.”

A pauta de reivindicações será discutida até o início da próxima semana, e a categoria está pronta para agir caso suas demandas não sejam atendidas.

“Caso chegue até o final e os banqueiros venham com propostas indecentes, como foi em algumas campanhas, a única coisa é unir a categoria para a gente responder aos patrões”, conclui.

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