Bahia ou Vitória? Em Roma, irmãos baianos mantêm rivalidade e amor pelo futebol
Mesmo em terras italianas, o futebol baiano segue como elo de união, identidade e memória.
Durante a cobertura do Conclave em Roma, a Bahia marcou presença não apenas pela fé e curiosidade sobre os rumos da Igreja Católica, mas também pela força do trabalho e da paixão pelo futebol. Em meio ao vaivém de turistas e jornalistas, Jorge Biancchi encontrou um grupo de baianos que escolheram a Itália como lar e que, mesmo a quilômetros de distância, mantêm vivas as raízes com sua terra natal pelo amor incondicional aos seus clubes do coração.
Ricardo Ferraz, natural de Salvador, é torcedor fanático do Bahia. Ao lado do irmão Marcos Ferraz, que por sua vez é torcedor do Vitória, os dois vivem e trabalham juntos na capital italiana. A rivalidade entre os clubes, no entanto, não abala a parceria entre os irmãos. Pelo contrário, é motivo de boas risadas e conversas intermináveis.
“Meu irmão é Bahia, eu vou fazer o quê? Tenho que ser do contra”, brinca Marcos, o rubro-negro da família. “A gente trabalha junto, ele é meu patrão, é meu alicerce aqui.”
Apesar da distância do Brasil, o vínculo com o futebol baiano continua firme. Ricardo não esconde o entusiasmo com o momento vivido pelo Bahia na temporada. “Meu Bahia ganhou ontem, uma zero, já estamos quase no G-4! Agora temos duas pedreiras pela frente, mas tudo bem. Bora lá!”, afirmou animado.
Ele admite que acompanhar os jogos não é fácil devido ao fuso horário: “A diferença é de quatro ou cinco horas, aí durmo pouco. Mas o jogo do meu Bahia tem que assistir, não tem jeito. É bom demais!”
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Roma