Bahia lidera ranking de empregadores condenados por trabalho análogo à escravidão no Nordeste
A “Lista Suja do Trabalho Escravo” é elaborada pelo MTE com registro de todos os empregadores que realizaram a prática do “trabalho escravo contemporâneo”
Entre 2021 e 2022, o número de trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão na Bahia aumentou em 17,14%. O estado desponta na liderança do ranking de empregadores condenados por trabalho escravo contemporâneo no Nordeste, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre pessoas físicas e empresas, nove condenações são citadas pelo órgão federal.
A “Lista Suja do Trabalho Escravo”, elaborada pelo MTE com o registro de todos os empregadores que realizaram o trabalho escravo contemporâneo, entre 2011 e 2022, também mostra a Bahia no sexto lugar da lista nacional. O estado está atrás apenas de Minas Gerais (55), Pará (14), Goiás (14), Mato Grosso do Sul (13) e São Paulo (11).
No ranking da região Nordeste, depois da Bahia aparecem Piauí (8), Rio Grande do Norte (8), Maranhão (3), Ceará (2), Paraíba (1) e Pernambuco (1). Não houve registro em Alagoas e Sergipe.