Atleta feirense busca recursos para participar de Campeonato Mundial de Karatê no Japão
Com apenas 10 anos, karateca Sofia Rosa já possui sete medalhas de ouro e duas de prata
A atleta Sofia Rosa, de 10 anos, aluna do professor de karatê Adriano Júlio, está em busca de recursos para participar de uma competição internacional de karatê no Japão. A karateca começou os treinamentos aos 8 anos de idade, e desde então, as conquistas só aumentaram.
“Eu sempre gostei de Karatê e ficava pedindo para minha mãe para eu começar a fazer e quando eu comecei a fazer, gostei, queria mais e minha mãe me inscreveu para fazer parte de uma competição. Eu estava bem nervosa naquele dia e quando anunciou ‘campeã, Sofia Rosa Dantas’, eu comecei a chorar de felicidade, foi ali que eu falei, ‘mãe, eu quero, eu quero, eu quero, mais, e mais, e mais’ Agora eu já tenho sete medalhas de ouro e duas de prata”, relata a atleta em entrevista ao De Olho na Cidade.
Conforme o professor Adriano Júlio, a Sofia é um dos talentos que estão surgindo em Feira de Santana, e se destaca pela sua determinação e coragem.
“E assim como ela, que se destacou bastante na última temporada, sendo campeã brasileira e baiana, nós temos também outros vários atletas que estão convocados, mas que estão com dificuldades para conseguir recursos para viajar e representar a Feira de Santana, Bahia e o Brasil no Campeonato Mundial do Japão”, afirma o professor.
Para conhecer mais sobre o trabalho e apoiar os atletas, interessados podem acompanhar a partir do instagram: @astekaskarate.
O KARATÊ
A arte marcial Karatê tem origem japonesa e seu objetivo é ensina golpes de autodefesa sem utlização de armas de qualquer espécie. De acordo com o professor Adriano Júlio, a sua prática promove desenvolvimento da coordenação motora, mobilidade fisica, além das técnicas de defesa pessoal.
“O Karatê trabalha muito a questão do respeito, da integração, então ajuda as crianças a socializarem melhor. Muitas crianças hoje estão determinando muito tempo da sua vida as telas, como o celular, o computador, o videogame, etc. No Karatê, elas tem um momento ali para socializarem, para fazer uma atividade física, pois precisa haver interação com os colegas e com os professores”, destaca o professor.
Ainda, o treinador pontua que a prática é para todas as pessoas, independente do gênero ou idade.
*com informações de Ednalva Valença.