Articulação regional fortalece saúde pública em Feira de Santana e região
O secretário de Saúde de Feira de Santana, Dr. Rodrigo Matos, destacou os principais desafios enfrentados na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) na região.
A articulação regional tem se mostrado essencial para o fortalecimento da saúde pública em Feira de Santana e nos municípios vizinhos. A integração entre gestores, profissionais de saúde e entidades do setor tem permitido a implementação de políticas mais eficazes, garantindo um atendimento de melhor qualidade à população.
O secretário de Saúde de Feira de Santana, Dr. Rodrigo Matos, destacou os principais desafios enfrentados na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Segundo ele, há três grandes eixos que precisam de avanços: infraestrutura tecnológica, gestão profissional e financiamento adequado.
“Importante destacar que a gente tem que ter um prontuário eletrônico único para dar mais eficiência, fluidez ao atendimento e reduzir desperdício. Precisamos também melhorar nossos processos, com gestões profissionais que tenham os procedimentos muito bem formatados, mapeados e checados, garantindo que pessoas engajadas os coloquem em prática”, afirmou.
Outro ponto crucial é a estruturação do financiamento para atender à grande demanda do SUS. “O SUS é robusto, universal e integral, abrangendo desde a promoção à saúde até a reabilitação. Portanto, é necessário que haja um financiamento estruturado que suporte essa amplitude”, explicou o secretário.
A articulação regional tem papel fundamental para garantir a eficiência do sistema. De acordo com Dr. Rodrigo, é inviável que cada município possua serviços de alta complexidade, como oncologia, de forma isolada.
“Isso não é custo-efetivo. Serviços mais especializados precisam ser organizados regionalmente, com pactuações e definição de áreas de abrangência”, pontuou.
A gestão compartilhada entre os municípios ocorre através do Conselho Intergestor Regional, que valida e normatiza as pactuações.
“Sem articulação regional, não há eficiência do gasto público em saúde. O diálogo constante entre os secretários é fundamental para garantir a efetividade das ações”, ressaltou.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel