Arquiteta defende projetos com essência e singularidade: “A casa precisa refletir quem somos”
Durante o quadro Home News, no Jornal do Meio Dia, a arquiteta destacou a importância de respeitar o perfil e a história de cada cliente na concepção de projetos residenciais e comerciais.

A arquiteta Mariana Amaral foi a convidada do quadro Home News, no Jornal do Meio Dia, e abordou um tema que vai muito além da estética: “A importância da essência e da singularidade em projetos arquitetônicos de interiores”. Mariana destacou que cada projeto precisa refletir a identidade de quem vai habitar o espaço, seja uma casa, um apartamento ou um ambiente comercial.
“Todo projeto tem alguém que vai morar ali. A essência do local precisa estar ligada à essência de quem vai habitar, porque isso transforma o espaço em um lar”, afirmou.
Especialista em projetos comerciais, Mariana explicou que o processo de criação começa com uma imersão no universo do cliente. Para ela, o autoconhecimento é o ponto de partida de qualquer obra bem-sucedida.
“Hoje as pessoas estão se perdendo na busca por referências. A internet é uma bênção e uma maldição ao mesmo tempo. As pessoas veem algo no Pinterest e querem copiar, mas esquecem que aquilo reflete a essência de outra pessoa, de uma realidade diferente”, destacou.
A arquiteta também criticou a tendência de construções grandiosas e pouco funcionais, feitas mais para impressionar do que para viver.
“Vejo casas enormes, com sete suítes para um casal sem filhos. A pessoa constrói para os outros, não para si. Depois, me conta que há cômodos onde nunca entrou. Isso é um vazio arquitetônico e emocional”, pontuou.
Segundo Mariana, a função da arquitetura é proporcionar bem-estar e conexão com o próprio lar, e não criar espaços apenas para exposição ou status.
“A casa precisa ser um local de paz, onde a gente se reconecte conosco. Por isso gosto de trazer elementos da natureza, ventilação e iluminação natural. Faz parte do nosso equilíbrio como seres humanos”, disse.
A arquiteta também destacou a importância do respeito às preferências de cada cliente, inclusive quando elas fogem dos padrões estéticos.
“Tem cliente que diz: ‘Não gosto de plantas’. Cabe a mim entender o porquê e respeitar. Nosso papel é compreender a essência e não impor o que achamos bonito. O projeto deve fazer sentido para quem vai viver ali”, completou.
Mariana reforçou que a singularidade deve ser o ponto central de qualquer projeto, independentemente do padrão do imóvel.
“Todos nós merecemos respeito pela nossa essência e pela nossa singularidade, seja em uma casa de alto padrão ou em uma mais simples. O importante é que o espaço conte a história de quem vive nele.”
A arquiteta convidou os ouvintes a conhecerem mais sobre seu trabalho nas redes sociais.
“Quem quiser acompanhar mais sobre o meu trabalho e essa linha de pensamento, é só me seguir no Instagram: @marianaamaralarquiteta. Lá compartilho projetos e reflexões sobre como a arquitetura pode transformar vidas.”





