Após sugestão de vereador, secretário reafirma escolha de terreno para hospital municipal
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, esclareceu os critérios técnicos que levaram a gestão do prefeito José Ronaldo a optar por outro local
Após sugestão do vereador Galeguinho SPA para que o novo Hospital Municipal de Feira de Santana fosse implantado no Complexo Poliesportivo Oyama Pinto, o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, esclareceu os critérios técnicos que levaram a gestão do prefeito José Ronaldo a optar por outro local. A unidade será construída em um terreno situado na Avenida Maria Quitéria, onde antes funcionava a Associação de Proteção à Infância, Adolescência e Família.
O secretário destacou que o local já foi amplamente divulgado e atende a requisitos fundamentais para o perfil assistencial planejado para o hospital.
“O Hospital Municipal de Feira de Santana já tem uma empresa que está, junto com a Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Saúde, formatando uma PPP – uma Parceria Público-Privada – para que possa fazer os projetos, a construção, e depois equipar e operacionalizar o hospital”, explicou.
Segundo Dr. Rodrigo Matos, três fatores principais motivaram a escolha do terreno da Maria Quitéria.
“Primeiro, é um terreno que já é de propriedade da Prefeitura. Segundo, está localizado em uma área central, o que é fundamental para o acesso de pacientes vindos de qualquer ponto da cidade, especialmente por ser um hospital referenciado, que atenderá pacientes encaminhados de outras unidades como a Policlínica do Feira X, a UPA da Mangabeira e a Policlínica de São José”, detalhou.
Além disso, o secretário frisou que a área possui a dimensão necessária para comportar a estrutura prevista.
“É uma área grande, que se adequa ao perfil assistencial inicial pensado para esse hospital, com mais de cem leitos. Ou seja, é preciso uma estrutura robusta, e esse terreno comporta isso”, afirmou.
Rodrigo Matos também informou que o projeto já avançou etapas importantes.
“Fizemos um estudo técnico preliminar para identificar o perfil assistencial, quantos leitos serão necessários e o tamanho médio do terreno. Agora, estamos na fase de projeto, aperfeiçoando esse perfil assistencial para então realizarmos o estudo econômico e avançarmos para o processo licitatório com um anteprojeto bem estruturado.”
De acordo com o secretário, a gestão pretende apresentar ainda este ano os projetos à sociedade e promover audiências públicas para ampliar a participação popular.
“Queremos discutir com o Conselho Municipal de Saúde e com a sociedade. Gestão participativa e democrática precisa ir além do discurso. Por isso, faremos sim uma audiência pública para agregar sugestões da sociedade civil”, concluiu.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim