Após agressão, presidente do Jacobinense é suspenso e estádio interditado
No último sábado (23), membros da diretoria do Jacobinense agrediram com socos e pontapés dirigentes do Juazeiro
Após a confusão envolvendo membros da diretoria do Jacobinense e dirigentes do Juazeiro no último sábado (23), o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) divulgou, na tarde desta quarta-feira, a interdição imediata do Estádio José Rocha, casa do clube de Jacobina.
Além da interdição, o tribunal puniu Marcos Manassés, mandatário do Jacobinense, e Felipe Manassés, seu filho. Os dois receberam uma suspensão preventiva pelo período de 30 dias.
Na decisão, foi determinado também que a final entre Jacobinense e Itabuna, que vai acontecer no dia 6 de agosto, seja realizada em cidade com distância superior a 100 km de Jacobina. O presidente do TJD, Luiz Gabriel Batista Neves, acatou as medidas pleiteadas pelo procurador Gustavo Sampaio Neves.
“Pelo conteúdo da Súmula e as provas apresentadas, percebe-se que há urgente necessidade de que a Justiça Desportiva ofereça resposta rápida e eficiente para que tais fatos sejam coibidos, pois constituem afronta aos princípios da Moralidade Desportiva, Espírito Esportivo (fair play) e Estabilidade das Competições, constituindo-se, ademais, em postura absolutamente incompatível com os nobres propósitos da atividade desportiva, preconizados no art. 34 da Lei.º 10.671 – Estatuto do Torcedor”, escreveu o presidente do TJD-BA.
No último sábado (23), membros da diretoria do Jacobinense agrediram com socos e pontapés dirigentes do clube de Juazeiro, entre eles o presidente Ney Alves, irmão do jogador Daniel Alves, que saiu com o olho roxo. A confusão aconteceu na arquibancada do Estádio José Rocha, em Jacobina, durante uma partida de semifinal da Série B do Campeonato Baiano.
*Com informações GE e Metro 1