Agentes comunitários de saúde e endemias pressionam pela aprovação de incentivo financeiro na Câmara de Feira de Santana
A categoria, que luta há 18 anos pela concessão de um incentivo financeiro anual estará presente para acompanhar a votação de um projeto de lei que pode finalmente garantir esse benefício.
Nesta terça-feira (24), a sessão da Câmara Municipal de Feira de Santana será acompanhada de perto pelos agentes comunitários de saúde e endemias. A categoria, que luta há 18 anos pela concessão de um incentivo financeiro anual, conhecido como IPA (Incentivo Financeiro Anual), estará presente para acompanhar a votação de um projeto de lei que pode finalmente garantir esse benefício.
Everaldo Pereira Vitorio, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias de Feira de Santana (SINDACS), destacou a importância desse momento para a categoria.
“Se fazer presente nesse momento é ímpar, é único. Estamos reivindicando mais uma conquista aqui em Feira de Santana”, afirmou Everaldo.
O projeto de lei em questão busca regularizar o repasse do IPA, um recurso que vem do Ministério da Saúde e que deveria ser destinado à categoria no final de cada ano como forma de bonificação pelo trabalho realizado no combate a doenças como a dengue.
“O IPA é um incentivo financeiro anual. É um recurso que vem do Ministério da Saúde para ser repassado à categoria pelo serviço que fazemos durante o ano. No final do ano, deveria ser repassado esse valor como um bônus, mas o município de Feira de Santana ainda não faz esse repasse”, explicou o presidente do SINDACS.
Everaldo reforçou que a aprovação do projeto é essencial para que os agentes recebam o valor correspondente a um salário mínimo como bonificação.
“Se aprovado, cada agente deve receber o equivalente a um salário mínimo no final do ano. É um bônus pelo trabalho que fizemos durante o ano todo”, esclareceu.
Ao encerrar sua fala, o líder sindical convidou os colegas a comparecerem à sessão para demonstrar força e união. “Contamos com a presença de todos, devidamente uniformizados, para que possamos ser identificados. Esse é o momento em que precisamos da união de todos”, concluiu Everaldo.