“Não há explicações para deixar tantas pessoas indefesas sofrendo à espera de um leito médico em Feira de Santana e em toda Bahia. E o atual governador do nosso estado tem a coragem de afirmar que a regulação não mata ninguém”, protesta Magno Felzemburgh.

Na visão do advogado, Rui Costa finge desconhecer o número absurdo de reclamações nos programas de rádio e sites, que mostram a dificuldade na transferência de pacientes de UPAs ou policlínicas para hospitais especializados.

De acordo o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, só em Feira de Santana 42 pessoas aguardavam por transferência para uma unidade hospitalar. As vagas deveriam ser disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado.

Os pacientes estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Policlínicas municipais. A demora sobrecarrega o sistema de saúde municipal, fazendo com que as unidades fiquem lotadas. Ainda expõe os pacientes a uma espera exaustiva por tratamento adequado.

“Imagino a dor de uma família de idoso que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, ou outro velhinho infartando, aguardando transferência para tratar o problema de saúde”, enfatizou o advogado e professor.

“O sistema é uma ferramenta do Governo do Estado que deveria disponibilizar vagas em unidades públicas hospitalares com critérios de gravidade, mas não é isso que estamos vivenciando”, explicou Felzemburgh, candidato a deputado federal pela Bahia.

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