Adversidade deve ser controlada, diz deputado
“Podemos ter adversidade, mas não precisamos ser inimigos da vida”, disse o deputado Angelo Almeida
No último sábado (9), em Foz do Iguaçu, o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda, pelo agente penitenciário bolsonarista, Jorgue Guaranho, levantou discussões acerca da violência. O deputado, Angelo Almeida, lamentou a situação.
“Podemos ter adversidade, mas não precisamos ser inimigos da vida”, disse o deputado, que também possui amigos com opiniões políticas distintas. Ângelo Almeida também relata a incidência de ataques em passeatas e demais eventos políticos.
“Recentemente, há uma semana atrás, soltaram uma bomba num ato político onde estava presente o pré-candidato à presidente da República, Lula, e inclusive o nosso vice também, Alckmin, no Rio de Janeiro. E agora né? Nesse estatístico fim de semana a gente vê isso”, relata.
Independente das motivações políticas e ideológicas, o caso já está sendo investigado pela Polícia Civil. Para Angelo Almeida, a política precisa buscar os meios pacíficos democráticos de tocar a política e fazer uma eleição 2022 de forma segura.
O parlamentar também destaca a banalização das discussões, que tem se tornada ainda mais violentas: “Eu sou do PSD, divergimos durante anos do PSDB. Antagônicos politicamente, mas nunca se viu nada disso, no máximo que se teve foi uma bolinha de papel jogado na cabeça do Serra, foi o básico que teve. E agora está se falando de bala, de bomba, sabe? Nós sabemos que, infelizmente, vem a partir de um discurso que é reverberado”.
Segundo Ângelo, os discursos do presidente Jair Bolsonaro, contribuem para o incentivo de atos violentos: “Não faltou a gente vendo ele continuando fazendo arma, pregando ódio, e violência. Isso tudo naturalmente deve ter levado pra esse caminho que nós estamos vivendo, infelizmente”.