ACM Neto critica política de segurança do governo Jerônimo: “Bahia vive sob o domínio do medo”
Segundo ele, o estado enfrenta um cenário alarmante de avanço do crime organizado e das facções, sem respostas efetivas do governo estadual.
Durante entrevista em Feira de Santana, o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, fez críticas à atual situação da segurança pública na Bahia e à condução do tema pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo ele, o estado enfrenta um cenário alarmante de avanço do crime organizado e das facções, sem respostas efetivas do governo estadual.
“É isso que vive a Bahia inteira. Infelizmente, não é diferente em Feira de Santana, nem em médias ou pequenas cidades do nosso estado. A Bahia vive hoje sob o domínio da ameaça e do medo trazido pelo crime organizado, pelas facções criminosas”, afirmou ACM Neto.
Para o ex-prefeito, o maior agravante é a postura do governador diante da crise. “O pior de tudo é a postura do governador, que não tem humildade para reconhecer que está errando e para melhorar as suas ações.”
Neto criticou a recente troca no comando da Polícia Militar do estado, afirmando que a mudança foi meramente simbólica e não resultou em melhorias reais.
“Houve recentemente uma mudança no comando da Polícia Militar, e no entanto, até o presente momento, não houve nenhuma consequência prática, nenhum reflexo de melhoria na segurança pública”, disse.
Segundo ele, não adianta trocar nomes se o governador não assumir o protagonismo das ações.
“Não adianta mudar o comandante, não adianta mudar o secretário, não adianta ter os melhores quadros nas posições mais qualificadas se o próprio governador não se envolver, não chamar pra si a responsabilidade, não correr atrás.”
ACM Neto concluiu afirmando que, com Jerônimo Rodrigues à frente do governo, não há expectativa de mudança real no combate à violência no estado.
“Não vai mudar a realidade da segurança pública da Bahia com Jerônimo como governador. Infelizmente, essa é a constatação que a gente traz — e que hoje também é a compreensão de milhões de baianos.”
*Com informações do repórter Rafael Marques