ACM Neto afirma que Jerônimo ‘continua cruzando os braços’ ao falar sobre segurança
“Minimizar o problema da criminalidade e responsabilizar a imprensa pelos fatos que, lamentavelmente, já fazem parte da rotina de milhões de baianos”, ressaltou
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) usou as redes sociais na tarde desta terça-feira (14) para criticar a fala do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre a cobertura da imprensa baiana acerca dos índices de criminalidade no estado. O secretário-geral do UB afirmou que a gestão do petista “minimiza” o problema da segurança e “vai continuar cruzando os braços enquanto a violência se multiplica dia após dia”.
“As imagens de uma criança de quatro anos sendo assaltada quando voltava da escola e outras tantas que assistimos todos os dias com tristeza não foram inventadas pelos veículos de comunicação, governador. Cenas como essa são realidade no estado que você governa e que é considerado campeão de homicídios em todo o país”, iniciou o seu post.
O ex-candidato ao governo baiano ainda cobrou providências do Estado em relação ao aumento dos casos de violência.
“Minimizar o problema da criminalidade e responsabilizar a imprensa pelos fatos que, lamentavelmente, já fazem parte da rotina de milhões de baianos, só demonstra que, mais uma vez, o governo do estado vai continuar cruzando os braços enquanto a violência se multiplica dia após dia. Encarar o problema de frente, assumir a responsabilidade e buscar soluções que deem respostas imediatas para a criminalidade é mais do que obrigação. Virou uma questão de humanidade”, completou.
Na última segunda-feira (13), o titular do Palácio de Ondina revelou à imprensa, que pediu a Secretaria de Comunicação (Secom) rebater as feitas à segurança pública nos noticiários televisivos do estado. Para o gestor estadual, os canais de televisão anunciam diariamente um “massacre”.
“Eu já pedi à Secom, e eu quero pedir às nossas Secoms para que a gente faça essa disputa na comunicação. Nós não podemos perder essa disputa [da narrativa]. Todos os dias a gente ouve nas TVs um massacre, como se a gente tivesse a pior segurança pública do mundo, nós não podemos acolher isso com tranquilidade”, contou o gestor estadual.