Feira de Santana

Ex-funcionários de empresas de ônibus realizam caminhada de protesto em Feira de Santana

Os manifestantes cobram indenizações, pagamento de FGTS e justiça pela falta de compromisso.

01/04/2025 17h33
Ex-funcionários de empresas de ônibus realizam caminhada de protesto em Feira de Santana
Foto: Robson Nascimento

Na tarde desta terça-feira (1º), ex-funcionários das empresas de transporte coletivo “18 de Setembro” e “Princesinha”, que atuaram em Feira de Santana, mas não estão mais sediadas no município, saíram às ruas de Feira de Santana para reivindicar direitos trabalhistas não pagos. A caminhada de protesto começou no Canteiro Olímpio Vital, em frente à APAE, e seguiu até a prefeitura. Os manifestantes cobram indenizações, pagamento de FGTS e justiça pela falta de compromisso.

De acordo com os organizadores, cerca de 1.200 famílias foram prejudicadas com o fechamento repentino.

Foto: Robson Nascimento

O ex-motorista de ônibus Antônio Raimundo expressou sua indignação com a demora na solução do impasse.

Foto: Robson Nascimento

“Já se passaram dez anos e a gente não tem nenhuma posição. A justiça até hoje não fez nada, não deu um parecer, e nem o sindicato nos falou nada. Sempre disseram que estavam procurando o patrimônio do empresário, mas o tempo foi passando e nada aconteceu”, afirmou.

O ex-funcionário detalhou as pendências deixadas pelas empresas. “FGTS de muitos ficou pendente durante anos. Alimentação, férias, tudo o que era um direito nosso, até hoje não tivemos nenhuma resposta. Alguns receberam, mas cerca de mil famílias ainda aguardam”, lamentou.

Renato Bispo, também ex-funcionário, destacou as dificuldades enfrentadas ao longo dos anos e a lentidão do processo judicial.

Foto: Robson Nascimento

“Nosso processo está parado. Agora estamos buscando essa carta de crédito, mas, depois disso, teremos que recomeçar tudo de novo. Não sabemos quando vamos obter êxito, mas a esperança ainda existe”, comentou.

Ele ressaltou o impacto da situação na vida de muitos ex-funcionários. “São dez anos parados. Muitos já morreram sem receber nada. Outros perderam tudo, ficaram sem sustentar suas casas. O prejuízo é incalculável”, lamentou.

Apesar das dificuldades, Renato destacou a importância da mobilização coletiva. “Somos todos unidos, ninguém lidera. Estamos juntos nessa luta por nossos direitos”, enfatizou.

Foto: Robson Nascimento
Foto: Robson Nascimento

*Com informações do repórter Robson Nascimento

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