Feira de Santana

Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações mobiliza categoria em Feira de Santana

A ação busca pressionar empresas a apresentar uma proposta de reajuste salarial digna para os trabalhadores do setor de teleatendimento

20/03/2025 16h07
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações mobiliza categoria em Feira de Santana
Foto: Matheus Gabriel

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia (Sinttel Bahia) realizou, nesta quinta-feira (20), um ato de mobilização em frente a uma empresa em Feira de Santana. A ação busca pressionar a empresa a apresentar uma proposta de reajuste salarial digna para os trabalhadores do setor de teleatendimento, que enfrentam uma defasagem salarial crescente.

De acordo com o diretor do Sinttel Bahia, Braiz, a empresa tem dificultado as negociações, arrastando o processo até o final do ano, quando os trabalhadores já estão no limite da espera.

“O sindicato vem aqui, faz mobilizações com os trabalhadores, cumpre todo o trâmite judicial para que possa acontecer uma greve. A empresa é difícil de tratar. Só aplica o reajuste no final do ano, quando o trabalhador já não aguenta mais esse massacre. Estamos aqui mais uma vez trazendo informações para que todos estejam mobilizados e possamos levar o acordo coletivo à frente”, afirmou.

O sindicato alega que a empresa já havia recebido a pauta de reivindicações desde dezembro do ano passado, mas desde então tem evitado avançar nas negociações. Segundo Alielson Alves, também diretor do Sinttel, as reuniões marcadas com a empresa não têm resultado em propostas concretas.

“O acordo coletivo foi enviado em dezembro e tentamos contato desde janeiro, que é a data-base da categoria. A empresa vem enrolando e, até agora, não apresentou uma proposta de reajuste salarial. O que queremos é um reajuste digno e imediato, pois os trabalhadores já não aguentam mais”, destacou.

Além da falta de reajuste, os trabalhadores reclamam que todos os pagamentos são feitos com base nos valores antigos, sem qualquer atualização.

“Tudo aumentou: feijão, arroz, alimentos essenciais. O trabalhador não consegue arcar com o básico. Ele bate metas, é cobrado diariamente, mas não recebe o reajuste salarial que merece”, acrescentou.

O sindicato informou que uma nova reunião já está marcada no calendário da empresa, mas não há garantia de que uma proposta será apresentada. “A data está próxima, e a empresa precisa apresentar um reajuste digno aos trabalhadores”, concluiu o diretor.

*Com informações do repórter Matheus Gabriel

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