Empreendimento na Rua de Aurora: Empresário explica o motivo da demolição e o futuro do local
As construções faziam parte de um projeto iniciado em 2017, mas a decisão pela remoção só foi executada agora, em março de 2025
A demolição de imóveis na Rua Desembargador Felinto Bastos, conhecida como Rua de Aurora, em Feira de Santana, pegou muitos moradores e comerciantes de surpresa. As construções faziam parte de um projeto iniciado em 2017, mas a decisão pela remoção só foi executada agora, em março de 2025, gerando especulações sobre os reais motivos da ação.
Para esclarecer o caso, o De Olho na Cidade conversou com Osvaldo Ottan, dono da obra e responsável pela Beldevere Construtora, que explicou os fatores que levaram à derrubada dos imóveis e o futuro do espaço. Segundo ele, o atraso na execução do projeto ocorreu, principalmente, por conta do tempo necessário para convencer os inquilinos da realocação.
“Todas as lojas eram alugadas. Até convencer os inquilinos de que a realocação deles era um benefício demorou muito. O projeto já está pronto, demos beleza e humanidade ao local, inclusive instalamos sanitários e fornecemos água em todas as lojas”, afirmou Ottan.
Ele também destacou que, apesar dos impactos temporários da demolição, o novo empreendimento foi planejado para acomodar os comerciantes que ocupavam os imóveis anteriormente.
“Não se trata de indenização, pois todos eram meus inquilinos. Como a demolição traria alguns prejuízos nas vendas, resolvi dispensar dois meses de aluguel. O novo empreendimento inclui espaço para todos eles, pois ele foi planejado para ser o novo ponto comercial de todos os meus inquilinos. O empreendimento já está pronto e a demolição foi feita para ter acesso ao empreendimento”, explicou.
O empresário lamentou as críticas e reforçou a importância do progresso para o desenvolvimento da cidade.
“Eu lamento que as pessoas não vejam o lado bom das coisas. Feira é uma cidade muito progressista e precisa do apoio da população para crescer. Vamos cultivar essa nova visão da nossa cidade”, concluiu.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel