‘Operação El Patrón’: suspeitos de atrapalhar investigações viram réus
Organização criminosa é acusada de lavagem de dinheiro na região de Feira de Santana
A Justiça da Bahia aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-BA) e tornou réus quatro suspeitos de tentar atrapalhar as investigações da “Operação El Patrón”. A decisão foi divulgada na terça-feira (4).
Iggo César Barbosa, a esposa Ioná Santos Silva, Filipe dos Anjos Santana e Jackson Macedo Araújo Júnior foram alvos de uma outra ação deflagrada em novembro de 2024. Iggo é advogado de um dos presos na “El Patrón”.
Batizada de “Operação Patrocínio Indigno”, a ação é em um desdobramento da anterior. O grupo é acusado de crimes como lavagem de dinheiro na região de Feira de Santana, segunda maior cidade do estado.
Como agiram os réus
As investigações apontam que os quatro réus teriam agido em conjunto, nos dias 7 e 8 de dezembro de 2023, para “embaraçar” as apurações criminais que estavam em curso.
Detido na Superintendência Regional da Polícia Federal em Salvador, Jackson usou um celular disponibilizado pelo seu advogado, Iggo César, para indicar login e senha de sua conta de armazenamento de dados.
Essas informações teriam sido repassadas a Ioná, que tentou apagar os arquivos digitais remotamente.
Sem sucesso, ela teria acionado Filipe dos Anjos para destruir as evidências.
*Com informações g1 Bahia