Secretário de Saúde explica medidas de segurança contra a Varíola dos Macacos
“Não tivemos nenhum caso detectado, ainda, mas com certeza isso vai acontecer”, disse
Rafael Marques
Feira de Santana está em alerta após o surgimento de casos da Varíola dos Macacos, em alguns municípios do interior da Bahia. Segundo o secretário de Saúde, o médico Marcelo Brito, é necessário que a população adote as mesmas medidas de segurança que foram utilizadas contra a Covid-19, já que a Orthopoxvirus é contagiante.
“Não tivemos nenhum caso detectado, ainda, mas com certeza isso vai acontecer. As medidas de segurança são as mesmas que adotamos contra a Covid, utilização de máscaras, por exemplo. Neste caso específico, a transmissão sexual, ou seja, a utilização de preservativo é uma das formas de evitarmos a propagação, além do isolamento. Nessa doença serão vistas bolhas que estouram e são contaminantes”, disse.
Quem sentir um dos sintomas da Varíola, deve procurar, imediatamente, uma das unidades de saúde da cidade.
“Febre, dores musculares e as bolhas que surgem na pele, são um dos sintomas. Quem tiver sintomas, procurem uma unidade de saúde e utilize a máscara”, explicou o secretário.
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus:
com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa:
pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.